Uma aliança internacional está sendo feita para buscar uma vacina para o novo coronavírus.
Nessa segunda-feira (4), uma conferência organizada pela União Europeia (UE) promoveu um fundo de desenvolvimento para a criação de uma vacina para o Sars-CoV-2 no valor de 7,4 bilhões de euros (cerca de R$ 45 bilhões), dos quais 53% serão destinados às futuras vacinas, 26% para pesquisar novos tratamentos e medicamentos, e 20% para desenvolver testes de diagnóstico, informa o site R7.
O recurso será usado para desenvolver melhores medicamentos e diagnósticos enquanto a vacina não é descoberta. Embora o objetivo principal do fundo seja a vacina, espera-se garantir que ela chegue ao mundo todo, conforme assegurou a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Várias lideranças internacionais, além dos representantes da UE, participaram da videoconferência, que não contou com a participação de Estados Unidos, Brasil, Rússia e Índia. Já o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que
“não poderemos voltar à normalidade antes de termos uma vacina”.
Estão em andamento 115 projetos de investigação de vacinas, sendo que a maior parte deles recebe investimento privados.
Procurados por uma reportagem da UOL, tanto o Itamaraty quanto o Ministério da Saúde permaneceram em silêncio quando questionados por que o Brasil não participou do evento. Após a publicação da matéria, a pasta da saúde se manifestou dizendo que está buscando “outras parcerias”, mas não mencionou quais.
Se não pensou nas consequências, eu desenho. A União Europeia montou um fundo de pesquisa e desenvolvimento de vacinas e todos os países poderiam contribuir. O Brasil, nona economia do mundo, não quis participar. Vamos ficar sem vacina por opção.https://t.co/y2CUR7IEKi
— Atila Iamarino (@oatila) May 12, 2020
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