O Daily Mail noticiou nesta terça-feira (4) que o ator inglês Robert Pattinson, o novo Batman, é o homem mais bonito do planeta. O veredicto partiu de um mapeamento computadorizado, que avalia os rostos segundo a “proporção áurea” de beleza dos gregos, utilizado pelo cirurgião plástico Julian De Silva.
O cirurgião chegou a compilar um ranking de celebridades. Na lista, Pattinson, que alcançou a maior porcentagem de perfeição (92,15%), é seguido por Henry Cavill e Bradley Cooper, que aparecem empatados (com 91,08%). Depois deles vêm Brad Pitt (90,51%), George Clooney (89,91%), Hugh Jackman (89,64), David Beckham (88,96%), Idris Elba (88,01%), Kanye West (87,94%) ) e Ryan Gosling (87,48%).
A matéria motivou uma manchete do site italiano TGcom24, que noticiou o fato destacando que se tratava de uma afirmação científica. Mas, cabe refletir sobre o que esse tipo de “verdade” esconde. Afinal, em um mundo tão diverso, de tantas feições, por que nos fixarmos na tal beleza grega? Quem é que dita esses padrões? E quem é que lucra com isso?
Certamente não é a imensa maioria que está fora dele, mas toda uma indústria da beleza, que lucra com a baixa autoestima que estimula, incluindo o filão das cirurgias plásticas.
Convém permanecermos atentos para esse tipo de informação aparentemente inocente.
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