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Mesmo com toda a evolução tecnológica e cultural que ocorre mundialmente numa velocidade cada vez mais crescente, é impressionante como ainda existem países que conservam certas “tradições” e rituais que não fazem o menor sentido.
Pelo menos para nós que vivemos num país em que mulheres podem vestir o que querem, sair de casa sozinhas, trabalhar, dirigir e não depender de ninguém, quando nos damos conta de que essa realidade ainda é bem distante em alguns países, chega a doer o coração de tamanha covardia.
Em muitos países, mulheres são tratadas de forma pior do que os animais, os quais são sagrados em muitos deles. Infelizmente nada podemos fazer a respeito, mas não custa nada alertar para que possamos evitar a visita a esses lugares e suas terríveis consequências.
Por isso, veja a relação de 12 países onde as mulheres são muito maltratadas.
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Segundo estatísticas, a expectativa de vida dos afegãos é muito baixa, em torno de 45 anos. Isso se dá pelo fato do país, mesmo que secular, ser cenário de muitos conflitos armados, fazendo com que a maioria dos homens morram, deixando a cargo das viúvas a obrigação de trabalhar para sobreviverem.
O problema é que a cultura do casamento precoce existente no país, faz com que elas se vejam desamparadas, principalmente pela morte de seus maridos em guerras. Além disso, o país tem um alto índice de morte de mulheres no parto, justamente por conta da situação de pobreza em que vivem e complicações tidas pelas condições precárias de vida.
Interessante como um país com este nome, não exerce o direito à democracia, pois lá as mulheres não podem sequer assinar um documento sem a permissão dos seus maridos. Pior do que isso, em situações de guerras constantes, elas são obrigadas a assumirem a linha de frente das batalhas e são mortas frequentemente.
Quando não é isso, as que ficam são abandonadas pelos maridos com filhos e muitas vezes infectadas com o vírus HIV, adquirido pela violência sexual que sofrem. O governo nada faz pela vida dessas mulheres de Congo, triste a realidade de quem não tem a quem recorrer.
As mulheres do Nepal são vendidas pelos pais quando atingem a idade adulta e elas são obrigadas a aceitar essa situação para protegerem suas famílias. Neste país a incidência de morte de mulheres no parto é alta, justamente pelo fato de muitas delas serem obrigadas a se casar muito cedo.
Mali é conhecida pelos rituais sanguinários em que as meninas são submetidas à mutilação genital por procedimentos dolorosos. Um absurdo esse tipo de coisa ainda acontecer com tanta informação no mundo! Além disso, muitas delas morrem durante o parto, pois assim como no Nepal, também são obrigadas a se casarem muito cedo.
Todos nós sabemos o quão perigoso é o Paquistão devido aos conflitos e situação precária, mas além disso as mulheres também são punidas por qualquer acusação, até mesmo pelo seu próprio cônjuge ou familiares, principalmente homens, pais e irmãos. As mulheres acusadas de adultério são apedrejadas até a morte, pois é impossível provar a inocência delas.
Apesar de ser um lugar muito procurado para retiros espirituais, a Índia é um país onde os meninos são supervalorizados, enquanto que as meninas são discriminadas desde o nascimento e muitas não sobrevivem até a adolescência.
Além disso, milhares de meninas indianas são sequestradas e obrigadas a se prostituírem, sendo elas muito novas, meninas e adolescentes.
Conhecemos a Somália pelos problemas frequentes de fome e seca, mas lá as mulheres também sofrem com o estupro e situações precárias nos hospitais quando precisam ter seus filhos. Elas também são obrigadas a trabalhar e muitas vezes são estupradas pelos próprios maridos, pois não há leis que as protejam.
O Iraque também é outro país com uma fama muito ruim devido às guerras e a violência, mas também pelos maus tratos femininos, onde as mulheres são sequestradas e violentadas ainda quando meninas. De acordo com as pesquisas, em 2014, 150 mulheres foram brutalmente mortas porque se recusaram a “prestar serviços sexuais” aos soldados.
Chade também é um país onde as meninas são obrigadas a se casarem com 11 e 12 anos e ficam totalmente dependentes dos maridos, sofrendo violência e abuso sem poderem buscar nenhum apoio de quem quer que seja.
No Iêmen as mulheres são proibidas de estudar, pois precisam cuidar dos seus maridos e servir somente a eles. Diferente dos outros casos, neste país houve tentativa do governo e até de projetos educacionais para tentarem arrancar essa cultura enraizada na população, mas infelizmente não houve resultados.
Na Arábia saudita existem muitas restrições para as mulheres, principalmente com relação à vestimenta que deve ser aquela túnica que cobre o corpo inteiro. Elas são obrigadas a usarem essas roupas até mesmo no verão.
Além disso, elas não podem dirigir ou sair de casa desacompanhadas, pois se isso ocorrer, elas podem ser sequestradas e estupradas.
Os crimes contra as mulheres na Guatemala também são muito frequentes e não há lei que as proteja. Lá elas também são estupradas e muitas vezes são espancadas até a morte.
Parece familiar não? Pois é, apesar do Brasil ser um país em que as mulheres podem exercer seus direitos, algumas situações como estupro, sequestro e abuso ainda ocorrem diariamente, mesmo existindo leis severas contra esses tipos de crimes.
O mais estranho é esse tipo de crueldade acontecer em países tão religiosos, quando na verdade estes deveriam servir de exemplo se pregassem o que realmente consta nas leis divinas.
Todavia, como o intuito deste meio de comunicação não é o de discutir religião e sim o de informar a população, vale alertar sobre os perigos de visitar lugares em que as mulheres, infelizmente, ainda são tidas como objetos e não podem sequer exercer o direito de igualdade, muito menos de ser livre.
Enquanto não pudermos intervir para mudar essa realidade, cabe a nós fazermos a nossa parte onde estivermos, dando exemplo de amor e respeito a este ser tão sagrado capaz de gerar vidas: a mulher!
Fonte e fotos: italiafeed.com
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