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Polarização política, desemprego e, pior, insegurança. Para muita gente, o Brasil “já deu”. Mas, será que a saída é o aeroporto internacional?
O sonho americano e a vida no Velho continente já não são mais como antigamente: não há mais emprego para todos e a intolerância contra os imigrantes aumenta, o que reduz as chances de se permanecer legalmente no tal primeiro mundo. Talvez, a resposta esteja em olhar para o lado (ou para dentro, se preferir): por que não tentar a vida em outra cidade brasileira?
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta semana, o Mapa da Violência 2019, que oferece um retrato dos homicídios nos municípios brasileiros, estabelecendo uma relação entre esses números e as condições socioeconômicas por região.
Embora a sensação de insegurança da população pareça ser uma constante – e apontada como a principal preocupação dos eleitores no ano passado – e apesar dos enormes desafios pela frente, como sinalizado pelo próprio Ipea, o estudo concluiu que 15 Unidades da Federação apresentaram redução nos índices de violência letal. Mais que isso: o documento mostra que, no Brasil, ainda há lugares onde se pode viver uma vida mais tranquila. A maioria dessas cidades fica no Estado de São Paulo.
Confira os rankings:
10 cidades com menores taxas estimadas de homicídios (número por 100 mil habitantes)
Por outro lado, as 10 mais violentas são:
Na comparação entre as capitais, há um dado curioso: o Rio de Janeiro aparece em 18º lugar, entre as 27 que compõem a lista. Um sinal de que, apesar do destaque dos meios de comunicação para os casos ocorridos por lá, os números apontam para uma realidade diferente.
As regiões Norte e Nordeste permanecem detentoras dos maiores índices de homicídios, embora haja uma estabilidade no cenário em relação ao ano passado. O documento destaca a influência dos indicadores sociais, em comparação com outras regiões, e enfatiza a importância de políticas voltadas para jovens:
“Em particular, nessas duas regiões, salta aos olhos os maiores índices de jovens entre 15 e 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis à pobreza: esses são exatamente os indivíduos principais a serem focalizados em qualquer programa de enfrentamento à criminalidade”.
E então, deu vontade de fazer as malas e ir pro interior de São Paulo?
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Fonte foto: Jau-SP
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