A configuração de família mudou e isso não é de hoje. Há muito tempo a sociedade vem percebendo que o modelo tradicional: pai, mãe e filhos não tem mais a hegemonia de antes. Basta olhar para os números.
No Brasil, o total de famílias que possuem esse modelo tradicional caiu de 58 para 42% em 20 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad – 2015). Nesse cenário, as mães e pais que cuidam dos filhos sozinhos são cada vez mais comuns, principalmente as mulheres, que ainda tendem a ter a guarda das crianças.
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, essa configuração monoparental não traz nenhum malefício para os filhos, muito pelo contrário.
É o que mostra um estudo da Universidade de Sheffield, do Reino Unido.
Os pesquisadores coletaram dados de mais de 27 mil famílias, entre 2009 e 2011, adotando, inclusive, uma classificação de bem-estar.
Pessoas criadas por um único familiar apresentaram melhores índices de satisfação e sentimentos mais positivos sobre a família, e alinda tinham relacionamentos afetivos menos problemáticos.
Segundo os autores do estudo, esse resultado muda a dinâmica de políticas e pesquisas. É importante também que as pessoas entendam que essa é a nova realidade das famílias, e que, o mais importante, em todos os casos, é que a criança conte com muito amor, independentemente do núcleo familiar que se encontra.
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