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Parece uma incongruência isso de que um relacionamento possa terminar durante a gestação de uma vida que depende de dois, não é? Pois é, mas acontece e é uma fase muito difícil para qualquer pessoa. Mas, a gente sobrevive, sim, e o bebê é a prioridade, claro.
Se já é difícil o término de um relacionamento, em si, imagine então quando você está grávida. Seja quando sequer os primeiros sintomas da gravidez surgiram, seja quando você já está curtindo o barrigão, totalmente envolta em hormônios, desejos e sonhos!
O que fazer, então, é aquilo que a gente quer saber, não é? E não existe receita pronta, claro.
O sofrimento é tanto que a gente pensa que vai se afogar, no seco.
Durante a gravidez, o fim do relacionamento que gerou o futuro bebê, é uma das situações mais duras que uma mulher pode viver – dentre tantas duras situações que, nesta sociedade, abundam na vida de todas nós, mulheres.
Mas, sabe, é uma situação, de rompimento, que independe de você querer ou não, estar ou não grávida, ou doente, ou desempregada, enfim, quando a relação acaba, acabou mesmo, e o jeito mais saudável, é aceitar.
Leia mais: 1ª SEMANA DE GRAVIDEZ: OS SINTOMAS E O QUE FAZER
Aceitar é o primeiro passo e talvez o mais difícil mas, é fundamental. Não adianta nada você se debater, nadar contra a enxurrada, querer morrer – não, não adianta mesmo. Meu conselho é de que você boie – sim, boie de boiar, se deixar levar pela correnteza, respirando suavemente.
Amizades que ajudam são boas nesta hora. Gente que opina, não! Fuja da pressão das opiniões alheias, seja de amigos ou parentes. Afinal, só você mesma é quem sabe como se sente e, como não há o que fazer, não vale a pena ficar atolada em um mar de palavras rancorosas, magoadas ou vingativas, não é? Você, sua barriga e o bebê dentro dela, são os tripulantes da nave que deverá chegar a um bom porto, tranquilamente pois, afinal, carrega vida e luz em si.
Cuide de você, de sua saúde física, emocional e mental, afinal você e seu bebê dependem mesmo, e só, de você estar bem consigo mesma. Procure ajuda especializada, procure conforto espiritual, procure mão amiga, procure colo mas, não se deixe levar pela avalanche, fique sempre firme nas suas próprias pernas.
Sabe, esses 3 conselhos acima são aqueles que eu gostaria de poder te dar nessa hora e, com conhecimento de causa, pode ter certeza.
Mas, tem uma coisa mais que é super importante: não se sinta culpada, nunca! Mesmo que tenha sido você a decidir romper, não se sinta culpada pois, o que vale mesmo é que, se decidiu romper, é porque não dava jeito de seguir junto, claro, e não importam as razões. Aliás, perda de tempo discutir porque não deu certo uma relação – o fato é que, se terminou é porque não deu certo!
Leia mais: APRENDA A DESISTIR SEM SE SENTIR CULPADO
Mas, tem gente que pensa meio diferente e, talvez você queira ler outras opiniões. Eu escrevi esse artigo depois de ter lido este aqui.
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