A multissesorialidade da aberturas dos Jogos Paralímpicos Rio 2016


Certamente quem assistiu à abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 ontem se emocionou. Uma dos objetivos da cerimônia era emocionar o público com as histórias de superação dos próprios atletas.

Uma das performances mais aguardadas da celebração foi a da atleta Amy Purdy, medalhista de bronze no snowborad nos Jogos Paralímpicos de Inverno Sochi, em 2014. Ela apresentou uma dança contemporânea com misturas brasileiras, dentre elas, o samba. Ela conta que treinou muito para poder apresentar uma bela performance para o mundo inteiro, que tratou da relação do humano com a tecnologia.

A apresentação, elaborada a partir do tema “Todos têm coração” e que contou com dois mil voluntários e quinhentos profissionais, foi feita pelo escritor Marcelo Rubens Paiva e pela apresentadora Fernanda Lima. Para Paiva, que ficou paraplégico aos 20 anos, após um pulo mal-sucedido em uma cachoeira, a cerimônia é um marco de tolerância e respeito ao outro.

Ele ainda definiu como a Paralímpiada é mais livre dos que as Olimpíadas. Nesta, é contada a história do país-sede a partir de elementos iconográficos, enquanto aquela tem um compromisso com a humanidade, a condição humana, a solidariedade e o amor.

O escritor comentou o cunho político da apresentação, que foi preparada para ser emocionante, sem ser piegas.

As competições dos Jogos Paralímpicos começam hoje, no Rio de Janeiro. Quer conhecer um pouco mais dos atletas que estiveram, ontem, na cerimônia? Confira aqui.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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