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Educação é tudo! É a base de uma sociedade e é um dos nossos pontos fracos na política. Independente dos pontos de vista, se este ou aquele governo investiu mais ou menos em educação, investir neste direito é investir no futuro, é um investimento que nunca será demasiado em um país onde é evidente a discrepância entre o ensino público e o ensino privado. A educação, assim como a saúde e a segurança, são direitos básicos que devem ser garantidos no seu melhor para a população.
Foi na Constituição de 1988 que os direitos sociais se tornaram uma preocupação com a dignidade humana no país, após muitas conquistas de diferentes movimentos sociais.
É no artigo 6º da nossa Constituição que estão listados os direitos sociais garantidos pela nossa Lei Maior a qualquer cidadão: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados.
A educação, que encabeça a lista, é um direito que o cidadão tem de receber do Estado gratuitamente. Todos nós podemos lutar pela manutenção desse direito e pelo seu aperfeiçoamento nos informando e opinando a favor ou contra projetos que, segundo a sua opinião, possam prejudicar ou melhorar a educação no país. Conheça alguns deles e faça a sua parte como cidadão:
O Piso Nacional de Valorização do Magistério Público é uma conquista para a educação básica porque ela garante que todos os professores brasileiros tenham a mesma remuneração. Do total que cada estado recebe do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), 60% deve ser gasto com a remuneração de pessoal ativo e os outros 40% em ações de manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE). Acontece que a inflação cresceu bastante nos últimos tempos, mais do que o piso e o Fundeb, logo o gasto com servidores já cobre 77% do Fundeb, prejudicando as ações de manutenção e desenvolvimento para a educação básica.
O projeto está aguardando parecer de relator na Comissão de Constituição e Justiça. Você pode opinar sobre esse projeto aqui:
Projeto prevê que os estudantes de graduação de instituições federais de nível superior que receberem de bolsa de estudo proveniente de recursos federais deverão prestar serviços de divulgação, formação e informação científica e educacional, por 2 horas semanais, no mínimo, em qualquer estabelecimento público de educação básica pelo mesmo período que for beneficiário da bolsa.
No artigo 150, inciso VI, da Constituição Federal, proíbe-se instituir impostos sobre determinados produtos ou serviços, como livros, jornais, periódicos, templos de qualquer culto e outros. A PEC 24/2014 quer incluir nessa mesma lista o material escolar.
A justificativa do projeto é que é papel do Estado estimular, ainda que indiretamente, a educação com a desoneração tributária de material escolar.
A PEC está na Comissão de Constituição e Justiça aguardando a designação do relator. Você pode opinar sobre ela aqui.
A PEC 101/2011 propõe que a educação brasileira receba grandes investimentos, além de dar mais transparência sobre a origem e o destino dos recursos federais com a estipulação de um valor fixo. Ela vincula, também, o Plano Nacional da Educação (PNE) com o Fundeb na utilização desse recurso.
Opine aqui sobre a PEC 101/2011.
Crianças poderiam aprender, desde pequenas, o que é empreendendorismo e também quais são os seus direitos e deveres como cidadãos a partir da Nossa Constituição. O primeiro projeto visa formar pessoas com mais iniciativa e o segundo expandir a noção cívica nos estudantes. Você concorda com a inclusão destas disciplinas?
Clique aqui para opinar sobre este projeto.
Uma das conquistas para os cidadãos brasileiros assegurada pela Constituição de 1988 é a universalidade e a gratuidade da educação pública. De acordo com o PSL 782/2015, este direito seria cortado de estudantes universitários com renda familiar acima de 30 salários mínimos com a cobrança de uma anuidade escolar.
O valor dessa anuidade seria calculado pela média do custo per capita dos estudantes matriculados no mesmo curso em universidades privadas. Uma das justificativas desse projeto é que houve um aumento na entrada de estudantes com boa situação financeira de 2004 (20%) para 2014 (36,4%), mesmo com a política nacional de cotas garantindo a democratização do acesso à educação superior nas universidades públicas. A matéria está na Comissão de Constituição e Justiça aguardando a designação de relator.
Dê a sua opinião sobre esse projeto aqui.
Entre estes, existem outros projetos em andamento:
Conheça e consulte outros projetos que dizem respeito à educação brasileira clicando aqui no site do Senador Federal. Participe, dê sua opinião, sua sugestão.
“ALÔ BRASIL! AQUI TEM EDUCAÇÃO?”
CENSO ESCOLAR 2015 REVELA UM GRANDE QUANTITATIVO DE CRIANÇAS E JOVENS FORA DA ESCOLA
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