Com as redes sociais, ficou mais comum sabermos de casos de racismo. Ao mesmo tempo que o número de casos parece ter aumentado, devido à maior visibilidade dada pela internet, as denúncias e campanhas também estão mais presentes.
Quantos são os casos notórios de racismo dos quais soubemos pelas redes sociais: o racismo sofrido pela jornalista Maria Júlia Coutinho, conhecida como Maju, apresentadora da previsão do tempo no “Jornal Nacional”, e o da atriz Thaís Araújo.
Só que esses episódios, infelizmente, não são casos isolados. E, se acontecem com figuras públicas, imagina o que não se passa, diariamente, com pessoas anônimas e sem os meios necessários para se defender? Felizmente, hoje, temos mais espaço para discutir uma prática que é cultural em nosso país e que deve ser combatida veementemente.
A ONG Criola, organização que atua na defesa e promoção de direitos das mulheres negras, lançou, em 2015, a campanha “Racismo virtual. As consequências são reais” para mostrar como o racismo é uma realidade no Brasil.
A campanha foi feita em parceira com a agência de publicidade W3haus, que espalhou outdoors perto dos locais onde viviam os autores das postagens de racismo contra a jornalista Maju.
Esta semana, outra campanha foi lançada pela ONG em um vídeo que mostra um agressor que decidiu se retratar, cara a cara, com uma de suas vítimas de racismo. Confira a seguir:
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Fonte: catracalivre
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