Permeiam o nosso dia e se não estivermos conectados ao computador, estamos usando um smartphone. Facebook e outras redes sociais nos fazem realmente nos sentirmos melhor, pior, ou nos deixam indiferentes? As relações que construímos estão online ou não? e são maiores ou menores que as relações reais e concretas que possuímos?
Pesquisas sobre como e porquê, efeitos, benefícios e tudo o mais sobre as redes sociais, agora pipocam. Mas existe realmente motivo para tanta análise? Sim, porque cada vez mais nos deixamos levar na onda dessa rede.
Segundo os últimos dados compilados pelo observatório We Are Social, mais de 27 milhões de pessoas (53% homens, 47% mulheres) se conectam por mês. Facebook, mas também Twitter ou Instagram, verdadeiras plataformas móveis, e por isso de fácil aumento na frequência das conexões e notificações, e consequentemente, na tendência para abusar do uso: mais de 20 milhões de usuários registrados acessando ​​via smartphone ou tablet.
Um estudo conduzido por Fabio Sabatini da Universidade La Sapienza em Roma e Francesco Sarracino do Statec, Instituto de Estatística de Luxemburgo, analisou dados de uma pesquisa feita com cerca de 50 mil pessoas na Itália, para verificar se a utilização de plataformas sociais reduz ou não o bem-estar subjetivo. Na prática, os dois estudiosos questionaram em que medida cada pessoa usa a internet para se relacionar com os seus “amigos”.
O resultado é surpreendente: a tendência é confiar nas pessoas apenas quando se olha nos olhos.
A pesquisa colocou em uma escala de 0 (muito insatisfeito) a 10 (muito satisfeito), as perguntas aos participantes sobre o seu bem-estar. Coletou informações como a frequência com que as pessoas se encontram e a confiança para com os outros em relação ao Facebook e Twitter. Descobriu-se que as interações cara a cara são aquelas que estão ligadas ao bem-estar de uma forma positiva, enquanto quando a relação é feita apenas online, a confiança e o nível de bem-estar tendem a diminuir. Assim, se a relação ocorre apenas de forma virtual, a confiança cai vertiginosamente.
“Nós entendemos – explicam os dois pesquisadores ao MIT – que o networking online desempenha um papel positivo no bem-estar individual somente quando ele é associado a interações físicas”.
Melhor, é sempre melhor a relação ao vivo e em cores, aquela em que a confiança pode ser construída dia a dia com uma conversa real e não virtual.
E quanto à confiança em nós mesmos? Aí abre-se um novo capítulo. Fácil, as estatísticas dizem que a vida (social) dos outros, aparece mais bonita e gratificante do que a nossa. Soluções? Se o Facebook começar a aparecer uma ameaça à tua auto-estima, que tal eliminar de vez a sua conta ali? Veja no link abaixo um curta-metragem que coloca o dedo na ferida das redes sociais: imperdível!
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