Representatividade importa: LGBTQIA+ na histórica eleição norte-americana


Os Estados Unidos nunca passaram por eleições tão acirradas como em 2020.

O povo americano votou em massa este ano, em um país onde a eleição não é obrigatória. Uma sociedade polarizada nas urnas e nas ruas, onde supremacistas brancos apoiadores do candidato à reeleição, Donald Trump, têm feito carreatas contra os democratas.

Faltando apenas seis delegados para a contagem final, o candidato do partido Democrata Joe Biden está prestes a tornar-se o novo presidente dos EUA.

Apesar da turbulência na eleição, candidatos progressistas conseguiram se eleger no congresso. É a resposta da sociedade norte-americana de que representatividade importa.

A primeira congressista não binária

Mauree Turner acaba de ser eleita como a primeira congressista não binária dos Estados Unidos. Ela tem 27 anos e foi eleita pelo estado de Oklahoma para representar negros, LGBTQIA+, dissidentes e progressistas na defesa dos interesses sociais.

Negros gays

O estado de Nova York também elegeu dois candidatos negros assumidamente gays. Foi a primeira vez na história da legislatura estadual que isso acontece. Os futuros deputados são Hon. Ritchie Torres e Mondaire Jones.

Transgênero

Também pela primeira vez na história eleitoral dos EUA é eleita uma senadora transgênero. Sarah McBride, candidata pelo estado de Delaware, tem 30 anos e recebeu massivos 86% dos votos. Ela foi estagiária na Casa Branca durante a gestão do ex-presidente Barack Obama. Sua plataforma visa

“fazer a diferença nesta comunidade e representá-la da melhor maneira possível”.

Alexandria Ocasio-Cortez foi reeleita pelo estado de Nova York, uma mulher social-democrata que vem fazendo milhões de norte-americanos a participar do bom debate político.

Que os futuros congressistas consigam atender aos interesses das minorias que representam e trazer mais igualdade para um país cuja democracia está fraturada.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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