Os dispositivos digitais estão fazendo com que crianças e adolescentes se tornem pouco inteligentes, para não dizer burros, com todo respeito a estes animais.
É o que vem do livro lançado pelo neurocientista francês Michel Desmurget intitulado A Fábrica de Cretinos Digitais.
Diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, o autor revela seu estudo neste campo da ciência, revelando evidências “palpáveis” de que os QIs das novas gerações são menores que os de seus precedentes.
Isso é muito preocupante ainda mais em tempos de pandemia onde, neste ano escolástico perdido, o que restou foi o ensino à distância, com mais e mais tecnologias digitais ao dispor, no Brasil e no mundo.
Falamos anteriormente no greenMe sobre como a amizade e a socialização nos trouxeram até aqui, sendo nós, os sapiens, os reis da “floresta” chamada Terra, que agora está mais para ser um lugar decadente com risco de extinção:
A pandemia é um agravante porque o distanciamento social está fazendo com que as pessoas sintam medo umas das outras. A questão é deixarmos claro que esta é uma situação extraordinária, e que a socialização fora das redes e dos dispositivos digitais, deve ser uma exceção, e não a regra.
Chega de Tinder e Zoom! Quando a pandemia passar, será hora de valorizar o encontro real.
Veja bem, tem quem já esteja dizendo: “quero voltar para o analógico” e com razão! Pandemia à parte, é preciso preservar o que o ser humano tem de melhor:
“Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento”, alertou o especialista em entrevista à BBC News Mundo.
Leia AQUI trechos de sua entrevista.
Uma coisa importante: temos muitas informações e muitas interações, mas é tudo de escassa qualidade.
É hora de preservar o bicho homem e isso se faz valorizando essa espécie.
Pense nisso!
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