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É praticamente impossível entender os conflitos políticos de um país se não estivermos a par das nuances que coordenam o povo e o governo. No entanto, muito além das ideologias e devaneios filosóficos que podem mover um governante, está claro para a humanidade que Bashar al-Assad, atual presidente da Síria, tem cometido inaceitáveis atrocidades contra a humanidade ao aceitar apoio bélico da Rússia na reocupação de Aleppo.
O cenário atual desencadeia-se, de forma pontual, quando militantes contrários ao governo de Bashar iniciaram as manifestações em 2011. À época, Aleppo ficou dividida entre aqueles que eram favoráveis a Assad e os que eram contra seus ideais, os que hoje são chamados de rebeldes pela mídia internacional.
Para a ONU, a situação é inaceitável e precisa cessar imediatamente. Segundo o escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, há pelo menos 82 civis executados, contabilizando crianças e mulheres. Acredita-se ainda que a execução será muito maior, uma vez que o processo de recaptura, para a Rússia e para Assad, depende exclusivamente do poderio de fogo. Para a sociedade mundial, um genocídio cruel.
Jens Laerke, porta-voz humanitário da ONU, diz que os acontecimentos de Aleppo são “uma queda da humanidade“, mostrando o lado mais sombrio dos seres humanos. Em declaração pública, Laerke repreende os países envolvidos que também são integrantes da ONU. Em suas palavras, deveriam “se envergonhar” com os atos de barbaridade cometidos contra os civis, rebeldes ou não.
Neste momento, todos estão impossibilitados de deixar Aleppo. Para Assad, não há consenso a respeito da distinção de rebeldes ou civis, a ordem é ocupar, custe o que custar. Ação apoiada deliberadamente por razões escusas pela política russa, que volta e meia tem aparecido na mídia ao apoiar países controlados em sua maioria por governantes totalitários.
Com a impossibilidade de deixar a região, há inúmeros feridos. E, embora a região esteja bem distante do Brasil, há algumas coisas que podemos fazer como gesto humanitário contra esta terrível e desumana situação provocada pelos governantes em Aleppo.
Doar dinheiro para o escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas. São responsáveis por ajudar pessoas que têm seus direitos humanos violados, inclusive agora em Aleppo.
Doar pelo menos 1 dólar para o Union Of Medical Care and Relief Organizations. Esta organização entregará para a região de Aleppo cerca de 10 dólares em medicamentos para cada dólar doado. Caso tenha condições, você pode ajudar com 200 dólares por mês, valor que servirá para a contratação de paramédicos. Com 300 dólares patrocina-se a contratação de enfermeiros, e médicos com 500 dólares.
Ajudar a Mercy-USA na construção de uma clínica nas redondezas de Aleppo.
Ajudar a agência da ONU para Refugiados a distribuir auxílio para os refugiados de Aleppo que precisam mais do que nunca da nossa ajuda.
Se por acaso você estiver por perto ou conhecer alguém que esteja por perto, você pode procurar por instituições de ensino e grupos de estudantes para doação de alimentos, roupas e medicamentos. Como exemplo o grupo da Universidade de Istambul.
Por maiores que sejam as dificuldades de cada um, podemos tentar ajudar com pelo menos 1 dólar, equivalente a mais ou menos R$3,50, isso fará uma enorme diferença para várias pessoas em Aleppo, garantindo pelo menos 10 dólares de medicamentos. Por fim, devemos finalmente nos conscientizar e entender que não há mais espaço para guerras e mortes na humanidade. Acima de qualquer ideologia política, somos todos seres humanos, portanto todos temos o direito à vida.
IMAGENS CHOCANTES MOSTRAM ALEPPO, SÍRIA, ANTES E DEPOIS DA GUERRA
O MASSACRE DE CRIANÇAS SÍRIAS DO QUAL NINGUÉM FALA
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