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O sentimento de empatia sempre existiu e é inerente do ser humano. Entretanto, nos últimos anos, o termo passou a ser mais utilizado, representando um padrão de comportamento que consiste em entender o próximo. Há quem diga que a empatia é absolutamente necessária para a vida em sociedade, mas como exercitá-la no dia a dia? Descubra em quatro passos práticos!
Se procurarmos a definição do termo no dicionário, o resultado é “capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de aprender do modo como ela aprende, ect”. Existem estudos completos que detalham e mostram porque a empatia é tão importante, especialmente para a vida em sociedade.
Na prática, ser empático significa se interessar genuinamente pelo próximo, tentando entender o mundo sob outra perspectiva. Ao exercitar a empatia, é possível entrar em consensos, buscar cooperação, oferecer apoio na medida certa e estabelecer conexões com diferentes pessoas. É um ato de respeito constante por quem te rodeia.
E já que o conceito é tão positivo para a sociedade, porque não colocá-lo em prática, certo? Você pode começar a exercitar a empatia no dia a dia com os quatro passos a seguir!
Essa atitude parece bastante óbvia, mas quantas vezes, de fato, você presta atenção no que a outra pessoa tem a dizer? Mais do que isso, você percebe o que o corpo fala que vai além das palavras? Ao relatar algo para alguém o tom da voz, as expressões faciais, o movimento das mãos, tudo isso passa sentimentos.
Se na sua rotina de trabalho alguém te procurar para conversar, procure prestar atenção à esses outros recursos comunicativos, que nos ajudam entender a pessoa de forma mais completa, mesmo quando ela está se controlando ao contar uma história. Ao escutar, de fato, o relato do próximo, você será capaz de entender o que é dito e o que é demonstrado.
Quando uma pessoa está passando por um momento difícil e procura outra para desabafar, tudo que ela não quer é ser julgada. Compreender sem julgar é um dos princípios da empatia, uma vez que este é um exercício de respeito ao sentimento alheio.
É sempre importante ter em mente que cada pessoa vê o mundo sob sua própria ótica, de acordo com experiências que viveu e sentimentos que desenvolveu. Se para você determinado assunto é muito simples de ser tratado, pode não ser assim para os outros. Essa dica é especialmente útil para as relações entre familiares que, pela questão da proximidade, muitas vezes não conseguem compreender diferentes pontos de vista.
É muito natural que quando uma pessoa desabafa com alguém, o ouvinte sente-se na obrigação de dar um conselho. Porém, nem sempre é necessário, especialmente porque costumamos dar orientações baseados em nossas própria experiência, sendo que empatia é sobre se colocar no lugar do outro.
Além disso, existem situações na vida que não há conselho ou palavras que resolvam, como a morte de um ente querido ou um divórcio. Nesses casos, um simples abraço pode ser muito mais acolhedor.
As relações humanas mudaram bastante desde que a Internet passou a ser presente em nosso dia a dia, portanto, esse é mais um ambiente em que é possível exercitar a empatia. O assunto é tão sério que empresas como Instagram criaram ferramentas para conter materiais ofensivos. Guilherme da Luz, especialista em SEO da Gluz Digital, explica que existe “uma lista de hashtags banidas na rede social, incluindo termos de cunho adulto e xingamentos” – uma forma de manter o espaço agradável.
Nas redes sociais, ofender outras pessoas é comum pela sensação de estar distante. Ou seja, é mais fácil falar coisas ruins pela Internet do que pessoalmente. Mas que tal praticar a empatia aqui também? A dica é simples: se não há nada de positivo a ser dito, ignore a publicação.
Por mais que exercitar a empatia pareça um desafio para muitas pessoas, o sentimento faz parte dos seres humanos. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que é possível desenvolver o sentimento em qualquer situação do dia a dia, inclusive enquanto descansa.
Isso significa que todas as pessoas já estão “configuradas” para sentir empatia pelo próximo e valorizar seus semelhantes. Com pequenos exercícios diários, essa habilidade ficará cada vez mais presente e, aos poucos, podemos construir uma sociedade melhor.
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