A questão da imigração dos refugiados de guerras, ditaduras e extremismos religiosos na Europa continua trazendo diariamente notícias desoladoras extremamente tristes. Em meio a tanto caos e tragédia, no entanto, surgem também lampejos de compaixão e esperança. Na Islândia, por exemplo, os habitantes colocaram suas casas à disposição daqueles que buscam refúgio.
A mobilização aconteceu após o chamado da proeminente autora islandesa Bryndis Bjorgvinsdottir, que convidou seus conterrâneos a abrir as portas para aqueles procurando por asilo, além de pedir maiores cobranças em direção ao governo do país. Essa postura mostra o cansaço de algumas pessoas frente à condição inumana que tem se propagado nos campos de refugiado e nos arredores do Mar Mediterrâneo.
A campanha da autora foi feita através do Facebook, após o governo islandês afirmar que só iria acolher 50 refugiados. Agora, depois do movimento estimulado pela escritora, que, em 24 horas, mobilizou 10.000 islandeses – em uma população de 300.000 -, o governo afirma que irá rever os limites de imigrantes que poderão entrar no país na cota de “refúgio humanitário.”
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Fonte foto: fotospublicas.com
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