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Celebramos a virada de ano carregados de esperanças por mudanças, almejando uma nova fase repleta de prosperidade, paz e saúde. Porém, nossas atitudes, na maioria das vezes, não condizem com nossas intenções. Esperamos que as mudanças caiam do céu como se as coisas pudessem mudar sem que nós as mudemos. É a ambiguidade humana: de um lado pedimos paz, do outro procuramos brigas. E assim foi que também esse ano a velha hipocrisia imperou antes, durante e depois da virada.
Todos os anos as mesmas promessas que pretendemos NÃO cumprir: amar uns aos outros, respeitar os animais, combater preconceitos, sermos pessoas melhores, enfim. Apesar das boas intenções, na prática seguimos sendo os mesmos. Veja bem…
Todos os anos a história se repete, as praias, que deveriam ser espaços de renovação e conexão com a natureza, são invadidas por toneladas de lixo após as festas de Réveillon. Aquilo que tanto desejamos, um planeta mais limpo e saudável, parece esquecido no calor dos fogos e das celebrações. Os resíduos são testemunhos da contradição entre nossas palavras e nossos atos. Yemanjá deve estar cansada de tanta hipocrisia, embora às vezes possa haver ignorância também!
Enquanto celebramos com estardalhaço nossa vontade de ser pessoas melhores em um mundo melhor, uma parte invisível da sociedade sofre: pessoas com autismo, idosos, crianças e animais de estimação. A euforia dos fogos, símbolo de festa e alegria, se torna tortura para aqueles que são sensíveis ao barulho. As explosões são um contraste entre a celebração desmedida e o respeito aos outros.
Alguns animais morrem de medo, outros até infartam. Nós mesmos nos prejudicamos com a poluição causada pela queima de fogos.
Em meio aos desejos fervorosos por paz, de todos aqueles que se vestem de branco, a realidade revela sangue casos de violência, brigas e desrespeito que não são raros antes, durante e depois da virada. O que se almeja para o novo ano parece dissipar-se em discussões e desentendimentos, deixando perplexos aqueles que clamam por um mundo mais harmonioso.
Enquanto pedimos por saúde, o excesso de álcool e os excessos alimentares dominam as celebrações. A busca por um corpo e uma mente saudáveis desaparece com a euforia da festa, em um descompasso entre o que dizemos querer e o que realmente fazemos.
Atentar para a celebração do Ano Novo e suas incoerências é uma oportunidade para refletirmos sobre as contradições humanas que surgem em nossa busca por uma vida mais próspera e feliz. A poluição nas praias, o impacto prejudicial dos rojões sobre os animais, a carnificina dos abundantes churrascos e os excessos que levam a brigas e acidentes são alertas para repensarmos nossas escolhas.
Ao abraçarmos a consciência podemos enxergar a incoerência de nossos atos, para tomarmos responsabilidade pelas nossas vidas e pela sociedade na qual vivemos.
O que fazemos retorna para nós, pois somos parte de um todo; é sobre isso que o ator Sérgio Marone fala no vídeo abaixo.
@iamsergiomarone É assim que queremos fazer de 2024 um ano diferente? O que acham? Comenta aqui embaixo, compartilha! O povo pede PAZ, AMOR, SAÚDE E PROSPERIDADE mas esquece que está tudo conectado. NÓS SOMOS A NATUREZA! ♻️🌎❤️ #Reduza #Reutilize #Recicle #Repense ♬ original sound – Sergio Marone
É tempo de reflexão, de olhar para nossos atos e compará-los aos nossos desejos proferidos à meia-noite. Não é um julgamento individual, mas sim um convite para olhar nossas ações coletivas. Talvez seja a hora de tornar as nossas festas de Ano Novo um reflexo genuíno de nossos desejos mais íntimos, agindo em consonância com o que realmente aspiramos para este novo ciclo que se inicia. O desafio é transformar nossas palavras em atos concretos, dando vida aos nossos desejos por um mundo melhor, mais pacífico, saudável e consciente.
Que cada um de nós contribua para uma existência onde a alegria não venha à custa do desrespeito ao nosso planeta e suas criaturas.
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Categorias: Sociedade
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