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Pode parecer um paradoxo, mas há muita coerência nas palavras de Elon Musk: se a inteligência artificial ficar sob a responsabilidade do movimento ambientalista, ela pode levar a humanidade à extinção…
Essa afirmação foi feita na terça-feira, 31, durante um episódio do podcast mais ouvido do mundo, o The Joe Rogan Experience, apresentado pelo comediante Joe Rogan.
Enquanto o movimento ambientalista busca salvar o mundo, os animais, as plantas e assim por diante, poderia estar, de forma paradoxal, contribuindo para o oposto, criando um contraste típico do campo psicanalítico: Será que os ambientalistas realmente desejam o que almejam? Questiono isso porque as palavras de Elon Musk me parecem muito claras e assertivas:
“Se você começar a pensar que os seres humanos são maus, então a conclusão natural é que eles deveriam morrer. Se a inteligência artificial IA for programada por aqueles que defendem a extinção da nossa espécie, a função útil da tecnologia será a extinção da humanidade… E eles nem sequer pensarão que isso é algo ruim.”
Musk compartilhou seu pensamento com Joe Rogan pouco antes de participar de uma cúpula sobre segurança cibernética no Reino Unido.
Com que frequência ouvimos falar (ou até mesmo dizemos) que a crise climática é culpa da humanidade? Que a espécie humana é a maior predadora da Terra? Que a humanidade é a pior coisa que aconteceu ao planeta?
Se assumirmos a tarefa de criar uma inteligência artificial que nos ajude a preservar o planeta, o clima, o meio ambiente, as abelhas e até os ursos-pandas, devemos ter muito cuidado para ensinar à IA as metonímias e metáforas da nossa linguagem, pois as máquinas não compreenderão as nuances do nosso pensamento, e muitas vezes, nós mesmos não o compreendemos.
Junte-se a isso o movimento pró-aborto e transgender que, assim como o movimento ambientalista, busca criar um novo mundo politicamente correto, de pessoas incríveis, de mente aberta, pensamento positivo, solidárias, compassivas, veganas, boazinhas, etc etc etc.
Parece ser a salvação, mas isso pode nos levar à extinção, uma vez que, embora as pessoas transgênero possam ter filhos, engravidar enquanto faz uso de hormônios opostos ao gênero original pode ser um desafio. Já estamos testemunhando uma queda na taxa de natalidade em quase todo o mundo. Imagine como vai ficar se as pessoas decidirem cada vez mais por relações homoafetivas ou, quando nas relações heterossexuais, a humanização de animais leve os casais a terem pets como se filhos, de fato, fossem.
A cultura desempenha um grande papel nessa dinâmica toda. O movimento feminista, embora tenha suas razões super válidas de ser, pode ter influenciado muitas mulheres a priorizar suas carreiras em detrimento da maternidade, e, quando decidiram ter filhos, muitas vezes era tarde demais.
Nesse contexto também entra o tema do aborto. “Meu corpo, minhas regras!” É um lema frequentemente defendido, mas parece que as vacas têm mais chances de ter filhos do que as mulheres, pois estamos decidindo sobre nossos próprios abortos e ao mesmo tempo sobre o direito das vacas à maternidade com o movimento go vegan.
Tudo isso é bastante paradoxal e controverso. Joe Rogan e Elon Musk são frequentemente criticados por expressarem pontos de vista que vão contra a corrente. Provavelmente, eles não se importam com as críticas, mas essa é uma provocação para quem deseja refletir sobre o assunto, antes que a IA comece a tomar decisões por nós.
Fontes:
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Categorias: Sociedade
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