Milhões de pessoas acreditam na existência de seres de outros mundos e, com a aproximação do Halloween, a crença em fantasmas e espíritos entra de novo em foco.
Estudos estimam que um grande número de pessoas em todo o mundo acredita na existência de fantasmas. Nos Estados Unidos, uma pesquisa revela que 2 em cada 5 americanos não consideram os fantasmas como meras criações fictícias, e 1 a cada 5 acredita já ter visto um fantasma “de verdade”.
No entanto, a comunidade científica ainda precisa de evidências substanciais para respaldar a existência dessas entidades sobrenaturais. Barry Markovsky, sociólogo americano e professor emérito da Universidade da Carolina do Sul, destaca a necessidade de uma abordagem científica para entender a crença em relação aos fantasmas.
As experiências com fantasmas geralmente envolvem percepções estranhas, como vozes, objetos em movimento, luzes ou figuras translúcidas. Essas descrições não se alinham com a ideia de fantasmas como entidades materiais que envelheçam ou realizem funções corporais, embora quando eles brilham, movem objetos ou emitem sons, estariam agindo como matéria – algo que ocupa espaço e tem massa.
Embora muitas pessoas afirmem ter tido experiências com essas entidades, a ausência de provas científicas sólidas torna a aceitação desses fatos muito difícil.
Hoje em dia, muita gente até já filmou fantasmas. Mas as assim chamadas evidências de encontros com esses seres, frequentemente se deparam com explicações alternativas: iluminação inadequada, intensidade emocional, influência cultural e mal-entendidos sobre dispositivos de gravação estão entre os fatores que podem contribuir para essas experiências.
Se os fantasmas fossem feitos de um tipo especial de energia que brilha, move objetos e emite sons, eles então estariam agindo como matéria – algo que ocupa espaço e tem massa – e, ao mesmo tempo, quando atravessam paredes ou desaparecem não agiriam como matéria. Estranho e talvez impossível para a ciência. Além disso, cientificamente até o momento, não existem evidências de que seres humanos possam continuar a existir após a morte.
Trata-se de um mistério que séculos de pesquisas em física não conseguiu determinar sua possibilidade.
Portanto, enquanto a crença em fantasmas e espíritos continua a ser uma parte proeminente da cultura e do folclore, a busca por evidências científicas concretas para validar sua existência permanece uma questão em aberto.
A ciência continua a explorar esse enigma, buscando respostas para uma das crenças mais duradouras e intrigantes da humanidade. Isso nos faria pensar que…
a ciência não crê en brujas pero que las hay, las hay.
Fonte: The Conversation
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Categorias: Sociedade
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