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Poliamor é um termo que se refere à prática de se relacionar romântica e ou sexualmente com múltiplas pessoas ao mesmo tempo, com o conhecimento e consentimento de todas as partes envolvidas. Essas relações podem assumir diferentes formas, como triângulos amorosos, relacionamentos em grupo ou redes de relacionamentos, por exemplo.
Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, poliamor não é o mesmo que traição ou infidelidade, pois é baseado na honestidade, comunicação aberta e respeito mútuo. É importante notar que o poliamor é uma escolha pessoal e não é adequado para todas as pessoas, sendo necessário que todos os envolvidos estejam dispostos e consigam lidar com as complicações emocionais que esse tipo de relacionamento possa trazer.
Cada relacionamento poliamoroso é único e pode ter suas próprias regras e acordos. Algumas pessoas podem ter um relacionamento principal e outros relacionamentos secundários, enquanto outras podem ter relacionamentos igualmente importantes.
A comunicação é extremamente importante no poliamor. As pessoas envolvidas precisam ser abertas e honestas sobre seus sentimentos e necessidades, além de estarem dispostas a ouvir e atender as necessidades e sentimentos dos outros envolvidos. Também é importante estabelecer limites claros e respeitar os limites dos outros.
O poliamor não é para todos, e as pessoas que escolhem seguir esse estilo de vida podem enfrentar desafios únicos. No entanto, para aqueles que são capazes de se comprometer com a honestidade e a comunicação aberta, o poliamor pode ser uma forma gratificante e enriquecedora de relacionamento.
O poliamor não é ilegal no Brasil. Não há uma lei específica que proíba ou permita esse tipo de relacionamento, e as pessoas envolvidas não correm o risco de serem presas ou processadas por isso.
No entanto, é importante observar que o poliamor não é reconhecido legalmente no Brasil. Isso significa que os relacionamentos poliamorosos não têm proteção legal e não podem ser registrados em cartório como uma união estável ou casamento, como é o caso das relações monogâmicas.
Além disso, o poliamor pode ser visto com preconceito por algumas pessoas, e as pessoas envolvidas podem enfrentar dificuldades em sua vida social e profissional devido a isso.
Em resumo, o poliamor não é ilegal no Brasil, mas não é reconhecido legalmente e pode ser alvo de preconceito social. É importante que as pessoas envolvidas em relacionamentos poliamorosos estejam cientes dessas questões e tomem medidas para se proteger e se relacionar de maneira saudável e consensual.
Poligamia e poliamor são termos frequentemente confundidos, mas têm significados distintos. A poligamia é uma prática matrimonial em que uma pessoa se casa com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Está sempre associado à culturas que permitem essa prática, como em algumas sociedades muçulmanas e tribais. Na poligamia, uma pessoa pode ter intimidades legalmente reconhecidas.
Por outro lado, o poliamor é uma forma de relacionamento consensual em que as pessoas envolvidas podem ter parceiros românticos e ou sexuais ao mesmo tempo, sem necessariamente haver um casamento formal. O poliamor envolve a ideia de que é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, desde que todos os envolvidos estejam cientes e concordem com a situação.
Em resumo, enquanto a poligamia é a prática de se casar com várias pessoas, o poliamor é um estilo de relacionamento em que é possível ter múltiplos parceiros amorosos ao mesmo tempo. Ambos relacionamentos consensuais entre adultos, mas são diferentes em sua estrutura e contexto cultural.
A principal diferença entre poliamor e trisal é que o primeiro é um termo mais geral para relacionamentos amorosos e ou sexuais entre pessoas múltiplas, enquanto o segundo é um termo específico que se refere a um tipo de relacionamento poliamoroso que envolve exatamente três pessoas.
O poliamor pode incluir relacionamentos românticos e ou sexuais com múltiplas pessoas, nem sempre limitando-se ao número três. Já o trisal (casal formado por 3) é um termo específico para relacionamentos que envolvem três pessoas exatamente.
Não é triângulo amoroso, um termo geralmente usado para designar relações que envolvem 3, mas onde uma ou duas pessoas evolvidas, não sabem de estar em um triângulo, ou seja, não sabem que estão sendo traídas.
A Psicologia reconhece o poliamor como uma forma legítima de relacionamento humano, embora ainda haja relativamente poucos estudos científicos sobre o assunto.
Embora o poliamor possa parecer incomum ou até mesmo controverso para algumas pessoas, é importante lembrar que a diversidade nos relacionamentos é uma parte natural da vida humana.
Alguns estudos preliminares indicam que as pessoas envolvidas em relacionamentos poliamorosos relatam níveis semelhantes de satisfação e comprometimento em seus relacionamentos em comparação com aqueles envolvidos em relacionamentos monogâmicos. No entanto, é importante notar que esses estudos são limitados em tamanho e escopo, e que o poliamor pode apresentar desafios únicos em termos de comunicação, ciúme e outros aspectos do relacionamento.
Como em qualquer relacionamento, é importante que todas as partes envolvidas sejam transparentes e honestas sobre suas necessidades e expectativas, e que trabalhem juntas para resolver quaisquer problemas que possam surgir.
É sempre uma boa ideia buscar orientação profissional de um psicólogo ou terapeuta se houver problemas ou conflitos em um relacionamento poliamoroso.
Não existe uma definição única para os tipos de poliamor, pois as configurações de relacionamento podem variar muito de pessoa para pessoa e de grupo para grupo. No entanto, alguns dos tipos mais comuns de poliamor incluem:
Trisal: quando três pessoas estão envolvidas em um relacionamento amoroso.
Poliamor em V: quando uma pessoa tem dois parceiros românticos, mas esses parceiros não estão envolvidos romanticamente entre si.
Poliamor em rede: quando várias pessoas estão envolvidas em relacionamentos amorosos, podendo haver conexões entre elas em diferentes configurações.
Relacionamentos abertos: quando um casal permite que ambos os parceiros tenham relacionamentos amorosos ou sexuais fora do relacionamento principal.
Relacionamentos em constelação: quando um grupo de pessoas se relaciona romanticamente de várias formas, podendo haver dinâmicas diferentes entre os membros.
É importante notar que essas configurações são apenas algumas das muitas possibilidades de relacionamentos poliamorosos, e que cada grupo ou indivíduo pode definir seus próprios termos e limites dentro de seus relacionamentos.
Não necessariamente. O relacionamento aberto é uma forma de relacionamento em que as pessoas envolvidas concordam em ter liberdade para se envolverem sexualmente e ou emocionalmente com outras pessoas fora do relacionamento. Já o poliamor é um tipo de relacionamento consensual em que as pessoas envolvidas concordam em ter relacionamentos amorosos e ou sexuais com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
Embora haja algumas semelhanças entre essas duas formas de relacionamento, elas também têm diferenças. O relacionamento aberto pode ou não envolver o desenvolvimento de relações amorosas profundas e de longo prazo com outras pessoas, enquanto o poliamor geralmente envolve o estabelecimento de relacionamentos românticos e emocionais com várias pessoas ao mesmo tempo.
Em resumo, embora um relacionamento aberto possa ser uma forma de relacionamento poliamoroso, nem todo relacionamento aberto é poliamoroso e nem todo relacionamento poliamoroso é aberto.
Meio confuso, não é mesmo? Pois enquanto alguns têm dificuldade em encontrar alguém legal para se relacionar, outros têm parceiros de sobra…
Em um mundo de egoístas e narcisistas manipuladores, será o poliamor o futuro das relações? O que você acha disso?
Assista aos vídeos para se aprofundar nesse debate:
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Categorias: Sociedade
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