Durante o século XX, fomos dominados pela medicina alopata. A alopatia é, sem dúvida, a principal forma de medicalização usada pelos seres humanos hoje em dia, embora esteja sendo cada vez mais questionada.
A alopatia tem como princípio básico o uso de fármacos que produzem efeitos contrários aos sintomas que combate, sendo por isso conhecidos como “anti” qualquer coisa (anti-inflamatório, antibiótico, etc.).
Entretanto, a medicina ocidental usou por largo tempo outras formas de cura ancoradas em tratamentos naturais, compostos por ervas e alimentos. Todo esse conhecimento acaba de ser disponibilizado na internet: um guia antigo, de cerca de 1000 anos, que reúne vários ensinamentos sobre essa prática.
O manuscrito está sob a guarda da Biblioteca Britânica. Supõe-se que ele tenha sido escrito no século XI em um inglês antigo. O livro conta com ilustrações das substâncias que, segundo os autores, podiam resolver dezenas de problemas. Algumas das receitas são alcachofras cozidas em vinho para serem usadas para acabar com o mau odor corporal e raiz de alcaçuz para aliviar dores no peito.
Cada artigo traz uma ilustração, o nome da erva ou animal em diferentes línguas antigas, descrições dos problemas que cada substância poderia tratar e instruções para encontrá-los e prepará-los, informa a Revista Prosa e Verso.
A pesquisadora da Biblioteca Britânica responsável pelo projeto de digitalização do manuscrito, Alison Hudson, desconhece o autor do documento ou por quem ele era utilizado, mas historiadores desconfiam que os monastérios de Winchester e Canterbury estejam relacionados com a sua origem.
O guia online pode ser consultado AQUI gratuitamente. Mesmo em um inglês pouco compreensível, é interessante observar as incríveis ilustrações e como os antigos europeus procuravam resolver os males que lhes afligiam naquela época.
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