Uma foto é a vida, um poema, dança, cor, a energia do mundo expressa em ciclos biológicos. Esta foto acima – solo fértil, cogumelos, borboletas azuis e esporos, pólen e outras partículas vivas no ar – que eu acho, sinto, linda, nos conta essa história, a história de como a vida é, se faz.
Primeiro foram as águas, e antes delas, o fogo, a explosão química que gerou o calor necessário.
Depois, quase em seguida, as divisões celulares empurradas por inúmeras reações em cadeia, de carbono, basicamente. O carbono é a base de tudo – da vida e da morte.
Um passo longo depois e surgem os cogumelos – entre planta e bicho, esse reino de seres vivos tem muito a nos dizer e ensinar.
Da terra fértil os cogumelos tiram seu sustento – vivem onde outra vida se degrada, morre. Isso é que é terra fértil, onde a matéria orgânica se degrada, se transforma em mais vida através da morte.
E surgem os insetos também – aqui estes são representados pelas borboletas, azuis para combinar, esteticamente, com o fundo fotográfico mas, você sabe, as há de todas as cores, verdadeiras flores dançantes.
Esporos voam pelo ar – são esses pontinhos luminosos que você pode observar contra o fundo azul da foto – e onde pousarem trarão à vida novos cogumelos.
Assim, em uma dana de luz e sombra, de vida e morte, é que a vida se dá – e não é nada mais do que isso, no entanto, é tudo isso.
Te convido a uma reflexão: hoje, em que vivemos tempos tão sombrios, de violência entre os homens, de destruição entre os seres vivos, qual é, afinal, o sentido da vida?
Para ajudar é que te trouxe esta foto – a das borboletas azuis e cogumelos.
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Categorias: Arte e Cultura, Viver
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