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Quem nunca se encantou com a mitologia grega, romana ou, mesmo, com o nosso folclore e suas figuras fictícias mas cheias de significado? Na época da Antiguidade, as mesmas perguntas que, ainda hoje, fazemos – “quem somos”, “de onde viemos”, “para aonde vamos” – eram respondidas através da mitologia.
Hoje, as nossas narrativas para explicar o mundo são bem mais amplas, visto que a ciência tomou um lugar que antes era da sabedoria popular. Ao ver peças antigas em museus (objetos do cotidiano) ou quadros, ficamos pensando até se aqueles “monstros” realmente existiram um dia.
Criaturas lendárias, mitológicas ou fantásticas são seres fictícios encontrados na mitologia ou no folclore. Toda a cultura tem os seres imaginários e muitos deles se coincidem em diferentes lugares, mas assumem diferentes significados.
Tais criaturas tem características sobrenaturais, como os dragões, que cospem fogo, o Monstro do Lago Ness, que tem um tamanho gigantesco, ou a esfinge, que é composta por vários seres.
Vejamos 10 deles, pois existem tantos outros… É realmente muito interessante!
É um dragão com um corpo de serpente que tem cem cabeças que falam línguas diferentes. Hera, mulher de Zeus, deu ao dragão a tarefa de proteger a macieira das maçãs de ouro.
Foto: Heracles e Ladão, prato romano de relevos da antiguidade
Carcino, Karkinos ou Câncer é um gigantesco caranguejo pertencente a mitologia grega a quem foi dada a missão de enfrentar Hércules, famoso por sua incrível força. Segundo a lenda, ao enfrentar Hércules, a pedido de Hera, acaba sendo derrotado. A deusa acaba recompensando o monstro levando-o aos céus e transformando-o na Constelação de Câncer.
Foto: Lécito de Ática representando Karkinos (em baixo entre as pernas do Heracles; Paris, Musée du Louvre).
É um ser metade cavalo, metade grifo (animal mitológico com cabeça e asas de águia e corpo de leão). Um hipogrifo é uma criatura lendária, supostamente o fruto da união de um grifo e um égua. Foi descrito na poesia por Ludovico Ariosto, em 1516, em O poema Orlando Furioso.
Foto: Pintura de 1819, retratando a cena de Orlando Furioso na qual Rogério, montado num hipogrifo, resgata Angélica.
É uma criatura lendária com cabeça e asas de águia e corpo de leão. Fazia seu ninho em bolcacas (nome usado para o ninho do grifo conforme a mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro.
Na Grécia, acreditava-se que pertenciam a Zeus. Recentemente, sua imagem passou a figurar em brasões, já que representa um ser de muitas virtudes e nenhum vício. O grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao seu senso de justiça, valoriza as artes e a inteligência e domina os céus e o ar, sendo simbolizado pelo signo de libra, a chamada balança.
Foto: Ilustração de Lewis Carroll para uma edição de Alice no país das maravilhas.
É um carneiro mágico que tem lã de ouro. Frixo, filho de Atamante, por causa das artimanhas de sua madrasta, fugiu com sua irmã Hele da Grécia, nas costas de um carneiro, cujo pelo era de ouro. Durante a rota, Hele cai no mar, mas Frixo segue a viagem e, em um dado momento, obedecendo a um oráculo, sacrifica o carneiro e oferece seu pelo no templo de Ares.
Foto: Jasão (à esquerda) segurando o velo de ouro.
É um cavalo alado que simboliza a imortalidade. Tem origem na mitologia grega e está presente no mito de Perseu e Medusa. Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando ela foi decapitada por Perseu. Foi recompensado por Zeus sendo transformado na constelação de Pégaso, onde deveria ficar a serviço dos deuses. É considerado por muitos o Rei do Céu.
Foto: Belerofonte e Pégaso
É uma criatura mitológica partilhada pela mitologia fenícia e grega. É descrito como cavalo na parte anterior do seu corpo e peixe na parte posterior, onde tem uma cauda escamosa, como a de um cavalo-marinho.
Foto: escultura representando Hipocampo
É uma figura mística caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais, além de sua capacidade de lançar fogo pelas narinas. É, portanto, uma fera ou besta mitológica.
Foto: Representação de uma quimera em um prato de cerca de 350-340 a.C.
Anfisbena significa “que vai em duas direções”, em “ambos os caminhos”. Também conhecida como a Mãe das Formigas, é uma serpente mitológica que come formigas e tem uma cabeça em cada ponta. Tem sido mencionada por vários poetas ao longos dos anos.
Foto: Anfisbena
Na mitologia grega, o centauro é uma criatura com cabeça, braços e dorso de um ser humano e com corpo e pernas de cavalo.
Pode ser encontrado em vários livros de C.S. Lewis e em As Crônicas de Nárnia, sendo representado como uma criatura sábia e nobre. É um observador de estrelas, tem o dom da profecia e da cura e gosta de guerrear.
Na saga de Harry Potter, os centauros são retratados como seres inteligentes e orgulhosos que vivem na Floresta Proibida, perto de Hogwarts.
Foto: Centauro lutando contra um Lápita
Muito apaixonante não é mesmo? Existem muitos outros seres mitológicos, como o unicórnio, a esfinge, a fênix, o touro de creta…sem falar da sereia, do lobisomem, do saci pererê… Conhecer sobre mitologia e folclore é saber mais sobre nós mesmos.
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Categorias: Arte e Cultura, Viver
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