Prodígio, inquieto, provocador, transformava tudo em arte. Assim era Antônio José de Barros de Carvalho e Mello Mourão, Tunga, que começou seus primeiros trabalhos durante a infância como escultor e aos 22 anos, o artista fez sua primeira mostra no MAM – Museu de Arte Moderna.
É considerado um dos artistas contemporâneos brasileiros mais importantes, tendo sido muito premiado no país e um dos mais prestigiados no exterior. Foi o primeiro artista contemporâneo a expor uma obra sua no Museu do Louvre, em Paris.
Uma perda enorme à qual Paulo Sergio Duarte, Professor-Pesquisador e Diretor do Centro Cultural na Universidade Candido Mendes, escreve:
“É preciso formular a questão primitiva: por que nos pomos de pé? Não é o que nos distingue dos outros mamíferos? Uma energia transformada em desejo e vontade nos pôs de pé; não nos submetemos à lei da gravidade. Muitas das esculturas de Tunga se assemelham a nós mesmos, se põem de pé por uma energia interior”.
Tunga nos deixou hoje, aos 64 anos, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro enquanto lutava contra um câncer.
A arte está em tudo o que é canto! Um pouquinho de Tunga para todos:
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Fonte foto: Epoca
Categorias: Arte e Cultura, Viver
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