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A Amazon continua a sua conquista no mundo editorial enquanto as livrarias vão se fechando uma após outra em todo o mundo. Afinal de contas, por que alguém iria deixar o conforto do seu sofá para comprar um livro quando com um simples clic, pode recebê-lo em sua casa?
Bem, aqui está o porquê: algumas livrarias são tão bonitas que merecem uma visita para comprar um livro de verdade, feito de papel, para folhear página por página.
Mas quais são elas? Veja aqui as mais belas livrarias do mundo.
A BBC descobriu 10. Mas se a sua favorita não estiver na lista, não se esqueça de adicioná-la nos comentários!
Em risco de falência em fevereiro passado, continua aberta até hoje pelo nome de Boekhandel Dominicanen, enquanto o pessoal tenta salvá-la do fechamento com uma campanha de crowdfunding. Feita a partir de uma igreja dominicana do século 13, em 2006, pelos arquitetos Merkx + Girod (agora Merk X), Polare é um templo de livros que torna a leitura uma experiência religiosa.
Criado inicialmente como um Grande Splendid Theatre, em 1919, tornou-se um cinema em 1929. El Ateneo dirige-se ao leitor dramático. Com tetos com afrescos e esculturas ornamentais, manteve o seu esplendor original: os clientes podem sentar-se nos palcos para lerem com todo o conforto.
Pode ser a única livraria subaquática no mundo. O proprietário usa botas de borracha para mover-se entre seus livros, quando a água do canal invade o chão. Os livros preciosos são armazenados em prateleiras altas durante as inundações periódicas, enquanto que uma grande variedade de livros, novos e usados, são colocados dentro de prateleiras muito especiais: barcos, gôndolas, caiaques, tanques e onde mais for possível inseri-los.
Definida como a mais bela livraria na China, foi construída em um antigo estacionamento, que por sua vez tinha sido um abrigo antiaéreo. Para encontrar o seu caminho no espaço subterrâneo de 4.000 metros quadrados, os visitantes seguem pelas linhas amarelas; ao seu interno, pilares com versos esculpidos sobre eles dão uma beleza única ao lugar.
Esta livraria oferece uma maneira de evitar o calor da Cidade do México. Os clientes podem folhear os livros nas prateleiras, que cobrem dois andares, ou sentar-se no café escutando música ao vivo. Em 2013, a cadeia celebrou o seu 20º aniversário liberando 1.000 livros impressos com a mensagem: “Este é um livro grátis. Leia-o e deixe-o em um lugar público“, na onda do bookcrossing.
Este ponto de referência portuguesa foi aberto na ex Bibliotexa Chardron na virada do século 19. Seu espaço Art Nouveau é dominado por uma escada curvada com esculturas em madeira, emparelhado com seus painéis de parede intrincados e colunas. Para completar a cena, vitrais com motivos florais e uma clarabóia.
É a maior livraria ao ar livre do mundo. Fundada em 1964 por Richard Bartinsdale, que deixou os livros que não queria mais à venda em uma rua. Os transeuntes deixavam o dinheiro em uma jarra de café. Agora, a loja tem quase 1 milhão de livros como em um pátio onde os leitores podem jogar xadrez sob a sombra de uma macieira.
Shakespeare & Company é um lugar que faz mais do que vender livros. Inaugurado em 1951 pelo norte-americano George Whitman, é um local lendário. Gerido pela filha Sylvia após a morte de Whitman em 2011, tornou-se um símbolo para os escritores beat generation, como Allen Ginsberg e William Burroughs. Desde o início, Whitman permitia que escritores e artistas se hospedassem ali.
Fundada em 1991 pela ex-editora-chefe da Vogue italiana, Carla Sozzani, em um lugar que combina o gosto por livros com design. Escondido atrás de uma fachada despretensiosa, Corso Como, mistura títulos de arte, arquitetura e moda com mobiliário de design para criar um mercado de pulgas com um toque típico de Milão.
A pequena cidade galesa de Hay-on-Wye é um lugar imperdível para bibliófilos: seu festival de literatura, criado em 1988, foi descrito pelo ex-presidente dos EUA Bill Clinton, em 2001, como o “Woodstock da mente“. Mais de 30 livrarias alinham as ruas estreitas – mas o mais impressionante é um conjunto de prateleiras nas terras do castelo normando da cidade. Os clientes podem admirar as muralhas medievais em ruínas, enquanto escorre os títulos de segunda mão; todos os rendimentos vão para a restauração do castelo.
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Categorias: Arte e Cultura, Viver
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