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Você sabia que em vários países do mundo a indústria do turismo é alavancada por programas que envolvem povos indígenas? Parece que, pouco a pouco, o Brasil tem despertado para essa importante alternativa, que pode ajudar a nossa indústria turística a crescer de maneira formidável.
Em muitos países, a indústria do turismo convive muito bem com os índios, que são respeitados em suas respectivas identidades culturais, e, inclusive, fascinam os visitantes porque são povos exóticos e particulares.
O potencial turístico de atividades que envolvam grupos indígenas é absolutamente incrível, porque combina o ambiente natural e suas belezas com uma sociedade muito diversa da sociedade capitalista do chamado “homem branco”.
No Brasil, os índios têm muito apego emocional e afetivo à terra. Sua cultura é atravessada pela relação com os elementos naturais do lugar onde nasceram. Então, para que estejam em paz, todos os elementos do ambiente à sua volta, precisam ser preservados – pena que tal consciência e ligação com a natureza não seja compartilhada pelo restante dos brasileiros, não é verdade?
De qualquer modo, o turismo pode ser uma via de convivência ‘pacífica’ entre a ecologia e o comércio, isto é, pode-se ganhar dinheiro sem que seja necessário desmatar; muito pelo contrário, o dinheiro só é obtido, justamente porque as paisagens naturais estão preservadas.
É óbvio que o respeito precisa ser o “fiel da balança” da convivência dos visitantes para com os nativos; afinal de contas, os índios não estão em exibição, como em um safari, mas sim estão em suas terras de origem – ou, ao menos, nas terras legalmente reservadas para esses povos.
No Brasil, o que a lei comenta sobre tais situações é o seguinte: os índios têm autonomia para explorar o turismo, dentro de seus territórios legais, inclusive sob tutela legal da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
Há um projeto para que haja uma regulação ainda mais aprofundada sobre o desenvolvimento e o fortalecimento das atividades turísticas em território indígena, por meio de um Grupo de Trabalho Interministerial – Turismo, Justiça e FUNAI.
O mercado do turismo indígena no país está em franco desenvolvimento. Segundo dados do Ministério do Turismo, a natureza é o segundo destino preferido, em viagens, perde apenas para as praias. Embora seja claro que é necessário ainda muito para que os povos indígenas sejam respeitados no país, como cidadãos, outros povos, já perfeitamente instalados em terras demarcadas podem gerar renda com o trabalho turístico.
Com isso, é gerada uma interessante relação com o turista, porque ocorre, de fato, uma convivência entre ambos os grupos, que é bastante genuína; diferentemente do que acontece em parques que pertencem a hotéis, onde tudo é asséptico e controlado. Com os indígenas presentes, os visitantes receberão um banho de cultura nativa, trocarão impressões e poderão voltar de sua visita com boas histórias para contar.
Mais informações sobre atrações turísticas de índios encontram-se neste link. Divirta-se!
Fonte foto: bertioga.sp.gov.br
Categorias: Viajar
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