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No estado do Pará, temos um lugar que é considerado o Caribe brasileiro. Trata-se de Alter do Chão, um dos distritos administrativos do município de Santarém.
Alter do Chão se situa na margem direita do Rio Tapajós, e se encontra cerca de 37 quilômetros do centro da cidade pela rodovia Everaldo Martins (PA-457).
Esse distrito tem a mais bonita praia de água doce do mundo, segundo o jornal inglês The Guardian.
Alter do Chão foi fundada no dia 6 de março de 1626, pelo português Pedro Teixeira.
Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador da capitânia do Grão-Pará, a elevou a categoria de vila, durante o Brasil Colônia, no dia 6 de março de 1758.
Durante os séculos XVII e XVIII, Alter do Chão recebeu diversas missões religiosas, coordenadas pelos jesuítas, da ordem franciscana.
Desse contato com os jesuítas ficou a herança do culto à Nossa Senhora dos Remédios, que acabou se tornando a santa padroeira desse local.
A vila era habitada, até o século XVIII, em grande parte, por comunidades indígenas Boraris.
Atualmente, ainda existem vestígios desses nativos que viveram nessa região, pois, em diversos locais existem grande quantidade de pedaços de barros e, com frequência, são encontradas peças com a forma de cabeça de urubu, círculos com furo no meio, cachimbos, entre outros objetos, até mesmo, machados feitos de pedra polida.
Alter do Chão, no início do século XX, era uma das rotas de transporte do látex, extraído das seringueiras de Belterra e Fordlândia.
Este período, embora curto, representou uma fase de desenvolvimento para essa vila.
A decadência do extrativismo amazônico ocorreu a partir da década de 1950, e, dessa forma, a vila foi acometida por um deficit econômico.
A partir da década de 1990, até os dias de hoje, Alter do Chão, teve melhora em sua economia, graças ao turismo.
O nome Alter do Chão foi dado pelos colonizadores portugueses que povoaram esta região, em homenagem a uma cidade portuguesa, com a mesma denominação.
Existem diversas praias em Alter do Chão, às margens do rio Tapajós e do Lago Verde. A praia mais famosa é a que tem o mesmo nome do distrito, mas também, é conhecida por Ilha do Amor.
Esta praia se situa em uma península com terras arenosas e inundáveis.
Na orla do distrito de Alter do Chão, existem praias menores, como a do Cajueiro.
Alter do Chão é entrada para outros balneários, como Pindobal e Porto Novo, em Belterra, e Ponta de Pedras, em Santarém.
Um festival folclórico tradicional do município de Santarém é a Festa do Sairé. Esta festa é a fusão da religiosidade católica com as lendas indígenas.
A pacata aldeia de Alter do Chão, conhecida como Caribe Amazônico, está localizada na selva, com praias de águas doces, mornas e de tons azul-turquesa, cercadas por areias brancas e barracas de sapê.
Essas praias, se formam entre Agosto e Novembro, período de vazante do rio Tapajós quando o nível d’água baixa e começa a aparecer uma extensa faixa de areia.
Nos outros períodos, as principais atividades turísticas em Alter do Chão são os passeios de barco que podem levar mais de um dia, incluindo pernoite dentro do próprio barco.
Na culinária regional podemos encontrar pratos vegetarianos como o strogonoff de caju e os hambúrgueres vegetarianos.
Com uma altura de 110 metros, o acesso à esta serra se dá através de trilha pela mata fechada.
Chegando no topo do morro, se tem uma visão da cruz de 3 metros de altura que portugueses e índios da tribo Boraí colocaram nesse local.
Chamada também de Flona, é uma Unidade de Conservação, com cerca de 600 mil hectares de montanhas, lagos, florestas nativas e mais de 160 quilômetros de praias.
Para chegar nesse local, pode-se levar até dois dias.
Este passeio começa pelo percurso de barco, no primeiro dia, ocorrendo paradas para banho e refeições.
O trajeto continua com uma trilha pela floresta nativa, com duração de cinco a seis horas, no segundo dia.
Esse passeio envolve várias atrações, como: praias; visitas a comunidades tradicionais; caminhada pela floresta e a vista de várias espécies da fauna e flora da Amazônia.
Lugar com uma rica biodiversidade: jacarés, iguanas, botos, piranhas, papagaios, garças, gaviões, entre diversas outras espécies, além, da vegetação nativa.
Devido ao difícil acesso à esse local, é necessário ir de barco.
Esse passeio pode durar até duas horas, seguindo pelas partes mais estreitas do rio.
Conhecido como Floresta Encantada, é um ponto de ecoturismo, onde se passa pela mata de igapó, um tipo de vegetação típica da Floresta Amazônica, e por grandes copas de árvores, cujos troncos ficam dentro do rio.
Nesse lugar se vê os peixes nadando nos igarapés e pelas trilhas pelas margens do rio dá para apreciar e observar animais silvestres.
Este ponto turístico é uma ilha coberta por bancos de areia do rio Tapajós, que possui diversos quiosques, onde se pode aproveitar o Sol, tomando uma água de coco.
Essa região rochosa é coberta por bauxitas, por isso, é uma rocha de cor avermelhada, composta por óxido de alumínio. Essa região é formada por grutas submersas. A praia do local possui um contraste de areias muito brancas e formações rochosas.
Nesse ponto turístico, existem vários restaurantes, pousadas e quiosques.
Esse local é acessível, através de passeios de lancha. As pontas do Cururu e do Muretá não têm infra-estrutura turística, como quiosques e comércio local. É uma área privilegiada para apreciar o pôr-do-sol no Tapajós e contemplar os botos.
Este lugar é o point de encontro de turistas e nativos da região, principalmente à noite. Nesta área tem lojinhas de artesanato, restaurantes, bares e um palco para atrações musicais. É o principal passeio, para se fazer a noite em Alter do Chão.
Agora fiquem com as lindas imagens de Alter do Chão captadas por Diego Imai. Este vídeo contém imagens das maravilhas da Rota dos Rios, que é o trajeto de Manaus até Belém, com parada em Alter do Chão.
Como deu para perceber, nosso país é lindo por Natureza, e sua riqueza está em em seus rios, matas, florestas e espécies, por isso, a importância de valorizar toda essa abundância, sabendo e respeitar toda essa vida e diversidade natural!
Categorias: Viajar
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