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Ele já caiu no gosto popular há algum tempo. Originário da Amazônia, encontrou espaço em todos os cantos do Brasil e também internacionalmente. O açaí (Euterpe oleracea) realmente virou um item pop, e as inúmeras vantagens nutricionais do produto, bem como o sabor adocicado dessa fruta, ajudam a explicar por que as pessoas gostam tanto dele. Sim, os benefícios são muitos, mas existem também malefícios, pouco conhecidos, que devem ser levados em conta.
Para começar, as boas notícias.
A fruta é uma ótima fonte de proteção à saúde do sistema cardiovascular, tendo em vista que possui antocianinas, um tipo de antioxidante que dá a cor escura ao açaí, e que ajuda a reduzir os níveis de colesterol na corrente sanguínea, da pressão arterial, relaxando as veias e melhorando a circulação sanguínea.
Os antioxidantes também são importantes na prevenção do envelhecimento precoce.
Por ser rico em cálcio e potássio, o açaí ajuda também a combater problemas nos ossos, como a osteoporose.
Entre suas propriedades encontram-se ainda o ferro, um potente combatente de problemas no sangue, como a anemia.
Já o ácido oleico presente na fruta retarda o crescimento de tumores e contribui para destruir as células cancerígenas.
As fibras alimentares presentes no açaí atuam beneficiando o sistema digestivo, e promovendo uma desintoxicação do organismo, de modo geral.
Além disso, a fruta é conhecida por ser um excelente energético natural, melhorando a disposição e combatendo a fadiga.
O açaí é rico em carboidratos e isso pode ser negativo, quando o consumo é excessivo, pois favorece o acúmulo de gordura e pode estimular o desenvolvimento da diabetes.
A fruta também não é recomendada para alguns casos de pacientes com câncer. Um estudo realizado pela professora Marília Seelander, professora associada do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-UPS) mostrou malefícios nos casos de caquexia.
Caquexia é uma das possíveis consequências do câncer, que causa inflamação crônica dos órgãos, e leva o indivíduo a perder peso em excesso e ficar desnutrido. Nesses estados, a suplementação com açaí comercial – que sofre adição de xarope de glicose – aumentou a gordura no fígado, reduziu as enzimas metabólicas da glicose e causou aumento de peso e gordura corporal.
Em alguns casos, houve aumento do tumor.
É comum o pensamento de que o açaí é uma bomba calórica, mas é necessário fazer algumas ponderações. O açaí tem muitos carboidratos e estimula a sensação de saciedade, graças a alta quantidade de fibras alimentares, por isso pode ser interessante na dieta, desde que consumido com moderação e, de preferência, na versão natural.
O que aumenta muito o potencial calórico do açaí é a adição do xarope de guaraná, que, normalmente, é incluído para deixar a fruta mais doce. Em cem gramas de açaí existem cerca de 60 calorias, com a adição do xarope, esse número sobe para 110 calorias. Os demais ingredientes acrescentados ao açaí aumentam ainda mais esse potencial calórico. O resultado é que, sim, ele pode virar uma bomba calórica de quase mil calorias.
Por isso é importante consumir a fruta com moderação e, de preferência, sem muita adição de “guloseimas”.
Uma das formas de consumo do açaí é em forma de suplementos. No entanto, eles são contraindicados, em algumas situações:
* pessoas alérgicas devem redobrar os cuidados, pois existem componentes na fruta que podem favorecer alergias leves e mesmo graves.
* Além disso, grávidas e mulheres que amamentam devem evitar o consumo, pois não existem estudos que mostrem os impactos do produto na saúde de pessoas nessas condições.
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