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O urucum (Bixa orellana) é um arbusto tropical nativo da América Latina, conhecido por suas vibrantes sementes vermelhas. Essas sementes são ricas em carotenoides, antioxidantes e outros compostos benéficos à saúde, conferindo ao urucum diversas propriedades medicinais.
Descubra os benefícios do urucum para a saúde, suas propriedades medicinais e como preparar o chá de urucum em casa.
O urucum, no Brasil, também é chamado de urucu, colorau, uru-uva e açafroeira-da-terra. Nos países da América Central é conhecido como achiote.
Na América Latina, o urucum se destaca como condimento corante na culinária, pigmento natural para tingir tecidos e ingrediente de produtos cosméticos por seus benefícios à pele.
Existem mais de 60 tipos de urucum já catalogados pelo IAC – Instituto Agronômico de Campinas e, cada um desses tem aplicações específicas, em função dos conteúdos de princípios ativos interessantes para o uso – carotenóide e antioxidante, acelerador do metabolismo das gorduras e redutor do colesterol HDL.
O corante vermelho do urucum é usado pelos indígenas brasileiros, e de outros lugares, misturado com óleos, como protetor da pele contra ataque de mosquitos e outros insetos.
Seu uso medicinal se dá através das sementes, ricas em carotenóides, e das folhas. Popularmente, o urucum é recomendado para problemas respiratórios, inflamações de garganta, sinusite, em casos de mal estar cardíaco com palpitação e em crises de asma. Mas muitos outros usos também se fazem dele como:
Por algumas pessoas, o chá de sementes de urucum é usado como afrodisíaco.
O urucum é usado também nas dietas para perder de peso por sua capacidade de acelerar o metabolismo das gorduras, desintoxicar o fígado e, por essa razão, como hepatoprotetor e para reduzir os níveis de colesterol ruim no sangue.
Os bons resultados do uso do urucum nos regimes de emagrecimento são empíricos, sem comprovação científica, até o momento.
Em muitos lugares também se usa urucum como febrífugo, anti-malárico, para tratar hepatite, disenteria e até picada de cobra venenosa – não, não é brincadeira, não: acontece que todos os venenos vão parar ao fígado, que luta para transformá-los em “inofensivos” pela degradação. Esta luta do fígado saturado de toxinas acaba produzindo uma degradação da própria víscera, uma cirrose hepática ou mesmo hepatites. Este é também um dos drásticos efeitos das picadas de cobra, e é aí que entra o urucum.
Porém, por ser um hepatoprotetor, ao ser consumido em excesso se torna hepatotóxico. Saiba mais aqui. E neste link, há uma boa reportagem sobre o uso do urucum como remédio.
Ingredientes:
Modo de preparo:
Ingredientes:
Modo de preparo:
Contraindicações:
O urucum é geralmente seguro para a maioria das pessoas, mas é importante consultar um médico antes de consumi-lo se você estiver grávida, amamentando ou se tiver alguma condição médica pré-existente.
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