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As sementes de chia são conhecidas como alimento funcional pois ajudam ao melhor funcionamento do nosso organismo, equilibrando funções como a digestiva, as cardiovasculares, as excretoras.
Este é um alimento usado há muitos séculos pelos povos do México, de onde é originária. Mas é preciso saber como consumir a semente de chia, pois o excesso pode fazer mal.
A chia tem um efeito mucilaginoso, de absorver e reter uma grande quantidade de água, e formando um gel, uma emulsão, quando as sementes se hidratam e incham, que dá uma grande sensação de saciedade. É este seu efeito, que outras sementes também fazem, o que pode ajudar no emagrecimento de pessoas com sobrepeso.
Mas, é preciso o cuidado de se tomar bastante água pois que senão, o que vai produzir é uma tremenda prisão de ventre que não emagrece ninguém. A semente de chia deve ser consumida crua pois é seu óleo, rico em minerais, aminoácidos essenciais e ácidos graxos, que tem o potencial de nos ajudar na prevenção de doenças como diabetes e câncer.
Segundo uma boa pesquisa que encontrei na Wikipédia, cujas principais referências linco aqui (U.S. National Plant Germplasm System, Permaculture Research Institute) e mais esta publicação científica muito interessante Dietary fibre content and antioxidant activity of phenolic compounds present in Mexican chia (Salvia hispanica L.) seeds, da qual recomendo a leitura atenta a quem estiver interessado nos detalhes, a composição da semente de chia é a seguinte:
A semente da chia é uma das mais ricas fontes conhecidas (tanto entre as vegetais quanto entre as animais) do ácido alfalinolênico, um dos ácidos graxos classificados como ômega 3.
Cinco vezes a concentração do mineral encontrada no leite de vaca.
100 gramas da semente de chia pode conter o mesmo que 200g do mineral presente em nozes ou 1,6 kg de brócolis, por si só considerados alimentos ricos no nutriente.
100 gramas de chia contêm 108% do manganês e 95% do fósforo demandados por um adulto numa dieta de 2.000 quilocalorias/dia.
15% da composição da chia é proteica, sendo seus aminoácidos, em conjunto, formadores de alto valor biológico. Apenas 28 gramas da semente fornecem 9% da proteína que um adulto demanda, em média.
A alta concentração de fibras alimentares (38 gramas a cada 100) faz da chia um aliado do emagrecimento e na boa digestão.
A presença do flavonoide kaempferol e, em menor quantidade, os ácidos cafeico e clorogênico presentes provêm à chia efeito antioxidante comparável ao que apresenta o Trolox, antioxidante comercial da Hoffmann–La Roche.
É recomendado que você não ultrapasse as 10 g, ao dia, de sementes de chia. Isso corresponde a 1 colher de sopa que você pode misturar com suco, iogurte, sopa ou qualquer tipo de leite, polvilhar na granola ou na salada de frutas.
Divida a dose diária como preferir mas, antes de comer o alimento com chia, deixe as sementes absorverem a umidade, incharem, assim, o efeito mucilaginoso será melhor para você. Você pode também é deixar o suco, iogurte, etc, com as sementes de chia, preparados desde a noite anterior.
Na manhã seguinte você terá algo assim como um pudim, com a chia bem inchada. É dessa forma que é melhor você usar essa sementinha, crua e inchada de líquidos.
Segue abaixo um vídeo, em italiano, com os conselhos da naturopata Stefania Gangemi. É interessante e não é difícil de se entender.
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