Nas últimas cinco décadas, o mundo vem sendo cenário de eventos climáticos extremos. Desastres como inundações, furacões, ondas de calor, queimadas tornaram-se comuns, visto que a mudança climática é um fato já instalado entre nós.
Nesses últimos 50 anos, os fenômenos extremos aumentaram cinco vezes, deixando 2 milhões de vítimas fatais e causando um prejuízo econômico de 3,64 trilhões de dólares, segundo um relatório publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nessa quarta-feira (1).
A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU que analisou 11 mil desastres ocorridos entre 1979 e 2019, concluiu que mais de 91% das mortes provocadas por eventos climáticos aconteceram em países em desenvolvimento, em decorrência do aquecimento global, informa o G1.
O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, explicou que:
“O número de fenômenos extremos está aumentando. Devido à mudança climática, estes serão mais frequentes e severos em muitas partes do mundo”.
Embora os desastres climáticos tenham aumentado nas últimas décadas, o número de mortes tem diminuído devido a ações de planejamento embasadas em sistemas de alerta precoce.
O relatório da OMM pretende ajudar governos a desenvolver uma agenda ambiental e de proteção às pessoas, ainda que apenas metade dos 193 países-membros da ONU tenham sistemas de alerta precoce de perigos climáticos.
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