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Você já ouviu falar sobre o método Patchwork de Eva Peirrakos? O Pathwork (Trabalho do Caminho) nos incentiva a ter contato com o nosso Eu Superior, mas, antes disso, aceitar e reconhecer o nosso eu inferior para podermos integrar todas as nossas partes.
Para isso é necessário a observação de todos os aspectos que se expressam em nós, sejam eles influenciados por nossa luz ou sombra, assumindo assim nossas verdade e imperfeição.
Através dessa ferramenta de autodesenvolvimento pessoal, podemos ter contato com nosso íntimo e com nossa realidade interna, reconhecer nossas máscaras e retirá-las para saber quem realmente somos, mesmo a parte que não aceitamos ou gostamos em nós, por não atender nossas expectativas e a dos outros.
Para estabelecer contato com o nosso Eu Maior, precisamos integrar todas as nossas partes, ou seja, resgatar nossa integridade interna.
Nossas máscaras são criadas pela nossa exigência e a dos outros em relação a nós de sermos perfeitos ou atendermos às expectativas da sociedade na qual vivemos e assim criamos um eu idealizado ou falso eu, que utiliza máscaras para poder se projetar nesse mundo.
Dessa forma, vivemos nos frustrando ou desiludindo, pois, não estamos alinhados com a nossa verdade.
Assista este vídeo com a Psicóloga Flavia Krahe que amplia mais as informações sobre Autoimagem Idealizada (Máscaras sociais) e Frustrações, seguindo a abordagem Patchwork.
A seguir serão apresentados mais esclarecimentos sobre esses aspectos em nós, e sobre como ter contato com nosso Eu Superior, com mais um vídeo, alguns trechos de palestras ministradas por Eva Pierrakos, fundadora da comunidade Pathwork. Mas, antes disso, conheça um pouco da história dessa sensitiva e espiritualista.
Filha do romancista Jacob Wassermann, Eva Pierrakos nasceu em 1915, em Viena, na Áustria.
Desde pequena ela conviveu no meio da elite intelectual de Viena. Seu primeiro marido era filho do escritor Hermann Broch. Ela era uma jovem inteligente e extrovertida, apreciava dançar e esquiar.
Por causa da Nazismo, Eva teve que sair da Áustria e mudou-se para Nova York, onde se tornou instrutora de dança.
Um outro lugar em que ela morou alguns anos foi na Suíça, onde aflorou seu dom psíquico, a clariaudiência, através do qual ela ouvia vozes que captava em seu cérebro, recebendo assim canalizações superiores e que escrevia de forma espontânea e automática.
Nessa fase, ela passou a meditar por longas horas, modificou sua dieta alimentar e assumiu o propósito de usar o seu dom em prol de servir ao desenvolvimento da humanidade.
Os amigos de Eva achavam que ela estava ficando louca.
As vozes que guiavam Eva deram muitas orientações espirituais para ela e com a prática dos exercícios que ela aprendia com seus orientadores invisíveis, ela tornou-se canal de expressão de um sábio Mentor ou Guia Espiritual, que através dela transmitiu vários ensinamentos preciosos.
Quando ela retornou aos EUA, um pequeno grupo de pessoas interessadas nos ensinamentos que ela passava se formou ao redor dela.
Eva realizava sessões individuais com o “Guia” e duas vezes por mês proferia uma palestra ou sessão de perguntas e respostas.
De 1957 a 1979 o Mentor de Eva proferiu, através dela, 258 palestras abordando a natureza da realidade psicológica e espiritual e o processo de transformação pessoal.
A comunidade que foi se formando ao redor de Eva, se reunia todos os meses na cidade de Nova York.
Quando acontecia as canalizações, Eva entrava em leve transe e o Guia falava através dela por volta de 45 minutos.
No ano de 1967, Eva conheceu o psiquiatra Doutor John Pierrakos, com quem veio a se casar alguns anos depois.
Essa união contribui para a fusão dos trabalhos de ambos, gerando a expansão da comunidade do Pathwork.
Em 1972, o Trabalho do Caminho (Pathwork) se tornou uma fundação educacional sem fins lucrativos a “Pathwork Foundation”.
Eva faleceu em 1979, mas, deixou um legado de canalizações muito importantes para nosso desenvolvimento, constituído de 258 palestras, o registro de centenas de sessões de perguntas e respostas e consultas particulares com o Guia.
Conheça alguns trechos valiosos das Palestras de Eva Pierrakos, com ensinamentos obtidos através das canalizações de seu Mentor:
Segue algumas partes destas palestras com seus respectivos números relativos à sequência de apresentação, para compreender melhor o Trabalho do Caminho e a Leveza do SER.
A terapeuta e facilitadora do método Patchwork Doris Fridman explica nesta vídeo-aula o conteúdo O Eu Superior o Eu Inferior e a Máscara, tema abordado na Palestra 14 do Pathwork.
“… se uma única pessoa se desenvolve, se realmente faz tudo que está a seu alcance, ela não está apenas ajudando a si mesma, mas contribui com o mais valioso poder cósmico para um grande reservatório que acabará tendo um efeito decisivo e se espalhará consideravelmente, mesmo que a própria pessoa em questão não chegue nem a observar uma parte desse efeito.
Talvez, ela veja alguma coisa em seu ambiente imediato: como, por causa de repente, também de seus semelhantes começarem a mudar um pouquinho, mas a pessoa não vai saber, enquanto estiver na Terra, como é imenso o efeito do menor dos esforços nessa direção.
Nenhum esforço desses é em vão, meus amigos!
É como se vocês jogassem uma pedra num lago de águas calmas.
Formam-se anéis e mais anéis, que vão tão longe que os olhos não podem acompanhar, mas eles estão lá.
Se uma pessoa supera uma única fraqueza, isso constitui a melhor ajuda nesse grande plano de salvação.”
Existem dois extremos do comportamento humano: a rebelião rígida contra as limitações, de um lado; e a obediência total por medo de ser desprezado, não pertencer ou não ser protegido, do outro lado.
E entre os dois extremos, as várias gradações.
A dependência das opiniões alheias, que nos leva a violentar a alma e a própria consciência para sermos protegidos, aceitos ou vivenciarmos o sentimento de pertencimento à algo ou alguém.
A libertação dessa dependência nos leva a interdependência, ou seja, a vivência da autonomia de forma saudável que inclui o relacionamento com o outro baseado no Amor Real sem a submissão.
Aquilo a que vocês viraram as costas precisa ser encarado, sentido, experimentado, entendido, aceito e assimilado para que o que é doentio e irrealista seja eliminado; o que é imaturo, amadureça; as forças saudáveis, mas reprimidas, sejam colocadas nos canais certos para trabalharem a favor de vocês.
“A consciência real abomina qualquer espécie de autoengano.
Ela é implacável quando alguém tenta trapacear a vida usando a consciência artificial e as regras pré-fabricadas como escudo contra o compromisso total.”
“O planeta Terra chegou a uma etapa do desenvolvimento em que a velha estrutura já não pode ser mantida.
O planeta não pode suportar as tensões e restrições da velha e limitada consciência.
É preciso adquirir uma nova visão na qual tudo é um, na qual o eu e os outros são percebidos como um só.
Precisam procurar essa nova visão por baixo da visão limitada à qual a consciência imediata está tão acostumada…
Se houver disposição em renunciar à atitude velha, obsoleta e adotar uma atitude nova, mais apropriada, a crise dolorosa e a destruição são desnecessárias.
A mudança ocorre da maneira mais natural, harmoniosa e bonita…
Esta mudança acontecerá, 1º, pela compreensão de que suas velhas respostas são um reflexo condicionado criado para servir a um modo menor de funcionamento na vida; 2º, pelo questionamento desse reflexo e do significado por trás dele; e, finalmente, mas igualmente importante, pela escolha do amor, em lugar da separatividade, como sua forma de estar no mundo.”
“Quando uma entidade (individual ou o planeta) está pronta para uma alternância, quando o seu desenvolvimento se aproxima do ponto de mudança, existem sempre novas e fortes energias liberadas no planeta a partir de esferas superiores.
Isso se manifesta no plano interior como um poderoso movimento…”
“A liberdade e a mudança são inseparáveis.
A escravidão e a rigidez são igualmente inseparáveis.”
Se interessou em saber mais sobre esses conteúdos e informações?
E só visitar e conhecer os seguintes sites, para saber mais sobre Eva Pierrakos e o conteúdo do Pathwork: International Pathwork Foundation e Pathwork Brasil.
De acordo com os ensinamentos deixados por Eva Pierrako, quando já não se teme mais a morte e a vida, a ilusão da prisão termina, ou seja, para ser livre é necessário superar o medo e confiar na Vida.
Muitas máscaras e condicionamentos que criamos surgiram a partir do medo.
Existem várias formas do medo se expressar em nós:
Medo do fracasso, da rejeição, da exclusão, da violência, da morte, da doença, da derrota, da pobreza, da solidão, da fome, do conflito, da guerra, da dor, do sofrimento, da falta de liberdade, da comparação, da crítica, da incompreensão, da humilhação, da traição, enfim, todos estes medos nos aprisionam e por causa deles criamos máscaras de proteção e defesa.
Quando deixamos nos dominar pelo medo, nos distanciamos de nós mesmos e do nosso Eu superior, nos fragmentamos em diversos falsos eus e perdemos nossa integridade interna.
O caminho da libertação é aceitar nossos processos e caminhar a favor da Vida, sem medo de viver e ser quem se É, enxergando e reconhecendo todas as nossas partes,
Assim, poderemos nos desenvolvermos e expandir como seres autênticos.
Que todas essa informações possam ser muito úteis no caminho de autodesenvolvimento de cada SER, pois, a expansão de cada um é a expansão do Todo!
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Categorias: Segredos para ser feliz, Viver
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