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As gerações dos nossos pais e principalmente avós valorizavam homens com qualidades como gentileza e cavalheirismo, presentes em atos como segurar a porta para uma mulher passar, afastar a cadeira para que ela sentasse à mesa, entregar um buquê de flores, fazer serenatas, dedicar poemas… e por aí vai. A lista de atitudes românticas é grande.
Todo esse pacote constituía o que os antigos chamavam de “bom moço” ou “rapaz de família”, e era essencial para garantir um bom casamento.
O senso comum da época estimulava um maior sentimento de confiança entre as pessoas, e o peso das palavras era levado a sério.
Hoje, atitudes como abrir a porta do carro ou dar o braço como apoio na hora de caminhar saíram de moda.
Mas não podemos nos esquecer que ser romântico – tanto ontem quanto hoje – é também cuidar e valorizar quem amamos.
O romantismo, como movimento artístico (nas artes plásticas, arquitetura, música e literatura) e intelectual (em discussões políticas e filosóficas), nasce na Europa (em países como Inglaterra, França e Alemanha) do século XVIII, durante a Era das Revoluções – que englobaram mudanças na política, economia e sociedade por todo o ocidente.
Os burgueses dominavam a cena política e econômica da época, e por serem assim influentes, propagavam seus ideais de fé, espiritualidade, amor, patriotismo e a valorização do indivíduo – características incorporadas ao movimento.
Durante a primeira metade do século XIX, em 1836, o romantismo chega ao Brasil. Aqui, ele é usado com a função de conhecer a real identidade de seu povo – que já não era “propriedade” do europeu colonizador.
O estilo aqui se divide em três fases:
Estes foram alguns fatores que contribuíram para o esmorecimento do romantismo.
Não significa que tenham sido movimentos ruins, muito pelo contrário.
Um dos grandes fatores para a mudança desses valores foi a revolução sexual, ocorrida em 1960, quando foi criada a pílula anticoncepcional.
Esse fato levou às primeiras discussões sobre a emancipação feminina.
A ideia de livre expressão da sexualidade humana ter poder, igualando homens e mulheres – pregada pelo filósofo e sociólogo alemão H. Marcuse – também ajudou a criar o cenário.
Algum tempo depois, com a disseminação do estilo hippie, o visual dos rapazes se torna mais amigável para uma aproximação do sexo oposto, ao fazer uso de cabelos super compridos, chinelos de tiras e bolsas.
O jogo entre os sexos se fortalece nos anos 1980, acentuado pela sede de poder econômico e sucesso na profissão por parte das elites, além do fácil acesso à pornografia (por meio das TV’s a cabo, revistas e locadoras de VHS).
O apelo pessoal criado nesses filmes reverte os pontos a favor dos homens: ao ver uma mulher exuberante pela tela ele se satisfaz, não precisando do contato real.
Cabe às mulheres reais, não tão exuberantes assim, assumir a conquista na hora da paquera.
Obviamente nenhuma mulher é igual, mas o senso comum formado de lá até então, deixou esmorecer por uns tempos essas demonstrações de afeto.
Mais atualmente, sentimos o peso dessa transformação na música, com canções evidenciando o sexo, traição e uma vida regida por festas.
Mas claro que o romance sobrevive a isso tudo! Essas atitudes “antiquadas” devem continuar a existir, e não só podem como devem ser modernizadas para nossa realidade.
Se você não quer que o romantismo acabe, estas atitudes vão contribuir.
Não se envergonhar de dizer o que sente é o primeiro passo para o romantismo.
Estas são outras atitudes românticas capazes de surpreender quem se ama.
Entregar um buquê ou uma única flor para quem se gosta é um gesto de sensibilidade e carinho, e o melhor é fazer sem avisar.
Não deixe para dar flores apenas em datas comemorativas; demonstre seu apreço sempre que possível!
Idas ao parque, cinema, restaurantes…
Escolha lugares que dialoguem com a personalidade do seu parceiro (a), afim de ser uma experiência que guarde ótimas recordações, com muita diversão – e romance, claro!
Piqueniques durante esses passeios são uma ótima opção.
Seja por carta, e-mail, carro de mensagens (para os mais ousados), compartilhamento, bilhete colado na porta da geladeira ou jogado dentro da carteira:
Faça das palavras mais um aliado na hora de mostrar seus sentimentos.
Há sites de frases que podem ajudar imensamente. Basta selecionar a mensagem que deseja, e compartilhar.
Você sabe cozinhar, tocar um instrumento, pintar ou desenhar?
Um presente personalizado derrete ainda mais um coração apaixonado, pois mostra o cuidado que você teve ao produzir aquele item especialmente para aquela pessoa.
Preocupe-se e proteja: Falar bem da pessoa amada quando ela está arrumada é fácil; mas que tal sair da caixinha?
Em um dia comum, fazendo algo banal, diga como ela (ele) está linda (o), que aquela pintinha no rosto é um charme, beije suas olheiras de tantos dias sem dormir, o cabelo está bonito com esse coque bagunçado.
Saber ser amigo e confidente da pessoa amada podem ser gestos bem românticos também; escute com atenção suas confissões, preocupações, anseios e reclamações.
Se errou, reconheça e peça desculpas – e fale isso com sinceridade, sem cometer o mesmo erro depois. Relacionamentos duradouros tem como base o diálogo aberto.
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Categorias: Segredos para ser feliz, Viver
Publicado em 18/08/2022 às 9:25 pm [+]
Eu acho que os homens deixaram de ser românticos e isso é muito ruim, um ponto muito negativo para minha opinião. Eu acho que o romantismo é a melhor forma que um homem usava antigamente para se aproximar de uma mulher e hoje em dia não é mais assim.
Publicado em 21/08/2022 às 4:18 pm [+]
Nós esperamos que eles estejam perdendo o medo de se expressarem 🙂