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Uma das especiarias mais consumidas do mundo, o gengibre é um dos super alimentos.
Antioxidante, anti-inflamatório, antiemético, capaz de proteger o cérebro, as vias aéreas, o sistema cardiovascular e ainda prevenir doenças, como câncer e úlceras. Os benefícios do gengibre para a saúde são muitos.
De sabor picante, a raiz pode ser consumida crua, principalmente utilizando as raspas no preparo de diversos pratos culinários e bebidas, em pó ou em conserva.
As propriedades do gengibre podem fazer maravilhas pelo organismo.
Conheça abaixo 17 benefícios do gengibre, comprovados por diversos estudos.
O gengibre conta com propriedades nutricionais importantes e que podem ajudar na prevenção e no tratamento de vários tipos de câncer, como o de mama, bexiga, fígado, colorretal, de pele e linfoma.
Segundo confirmam vários estudos compilados neste artigo do NCBI – o National Center for Biotechnology Information –, a raiz tem potencial antioxidante, ou seja, inibe e retarda a oxidação das células, que estão por trás de inúmeras doenças, entre elas o câncer.
Além disso, o gengibre – especialmente o gingerol, substância presente nessa planta – pode evitar o crescimento de células cancerosas, principalmente por apoptose (um processo no qual o organismo faz uma morte programada de uma célula que seja danosa ao conjunto).
O gengibre auxilia no tratamento das náuseas e vômitos.
Existem vários estudos a respeito do efeito do gengibre no tratamento de náuseas e vômitos. Esse talvez seja o uso mais popular dessa raiz.
De fato, o gengibre possui efeito antiemético (contra náuseas e vômitos) e pode ser mais benéfico do que alguns remédios com a mesma finalidade.
No mais, ele pode ser usado por gestantes, pessoas em tratamento quimioterápico ou no pós-operatório, sob recomendação médica.
A oxidação está por trás de inúmeras doenças. Vários alimentos que possuem efeito antioxidante auxiliam, dessa forma, na prevenção de diversas enfermidades. E esse é um dos principais benefícios do gengibre, principalmente no que diz respeito à oxidação causada pelo envelhecimento.
Além disso, a raiz pode atuar também como anti-inflamatório, inibindo a dor. Porém essa última ação ainda carece de mais estudos.
O gengibre pode ajudar a proteger o coração e todo sistema cardiovascular, prevenindo a formação de placas nas artérias, reduzindo o colesterol ruim e a incidência de doenças coronárias, graças à sua ação antiplaquetária.
O gengibre tem um efeito hipotensivo importante, ou seja, ele ajuda na redução da pressão arterial. A raiz tem ainda a capacidade de evitar a formação de placas de gordura e melhorar a circulação sanguínea.
No entanto, esse uso também exige um auxílio médico.
Vários estudos sugerem que o gengibre ajuda no controle do colesterol, reduzindo a incidência do mau colesterol – LDL – e triglicérides, melhorando o sistema lipídico como um todo.
O gengibre tem ainda um potencial importante no tratamento de doenças alérgicas, como é o caso da asma. A raiz contém compostos eficazes na supressão de respostas alérgicas, inibindo também que as vias aéreas fiquem parcialmente bloqueadas.
Pesquisadores descobriram que o gengibre pode ajudar a reduzir os níveis de açúcar no sangue, principalmente porque ajuda o organismo a ter mais tolerância à glicose e melhor controle na produção de insulina, dois fatores responsáveis por quadros de diabetes.
Além disso, o gengibre ajuda no controle dos sintomas causados pela doença, como perda de urina e de peso.
A colite é uma inflamação intestinal crônica, que provoca sintomas como diarreia, febre e cólicas. O consumo do extrato de gengibre pode ajudar no alívio desses sintomas.
Quadros de demência ocorrem quando há perda progressiva de funções cerebrais. O gengibre pode ter um importante efeito protetivo no cérebro, prevenindo casos de degeneração cerebral.
O Alzheimer é uma das principais doenças por trás dos quadros de demência. No Alzheimer há uma degeneração cerebral.
Alguns estudos sugerem que o gengibre pode ajudar a evitar o aparecimento dessa doença, isso porque ele tem a capacidade de diminuir o acúmulo de placas beta-amiloides, que são responsáveis por degradar o cérebro.
Além disso o gengibre impede a redução do neurotransmissor acetilcolina, que auxilia na memória e aprendizado.
O gengibre pode ainda auxiliar na redução da resposta alérgica do organismo, prevenindo crises de alergia, de modo geral.
O uso do gengibre para tratar doenças respiratórias, como gripes e resfriados, já é bem conhecido. De fato, a raiz apresenta capacidade de eliminar o muco acumulado e relaxar as vias aéreas.
Alguns estudos sugerem que o gengibre pode ajudar a reduzir o tempo de trânsito alimentar, o que pode ser útil na prevenção do câncer de cólon e constipação. O gingerol, presente na raiz, inibe o crescimento de células cancerígenas no intestino e em outras partes do corpo.
Embora os estudos ainda não sejam conclusivos, o gengibre pode ser importante para aliviar as dores e inchaço causados pela artrite, principalmente por causa do seu efeito anti-inflamatório.
O gengibre é aperiente (abre o apetite). Portanto, pode ser usado para quem precisa engordar com saúde, por exemplo, pessoas que tenham passado por quimioterapias ou que estejam de alguma forma sem apetite.
O uso do gengibre para perder peso também é bastante conhecido, dado que é um alimento termogênico, acelera o metabolismo e ajuda na queima de gorduras.
Embora poucas, o gengibre possui algumas contraindicações. Mas os especialistas, no geral, concordam que ele é seguro.
No entanto, por ser um alimento que acelera o metabolismo, ele deve ser evitado por quem possuiu hipertireoidismo.
A raiz pode ainda modificar os níveis de pressão arterial e de glicemia.
Pessoas com doenças na vesícula biliar, enxaqueca e úlceras também devem tomar cuidado ao usar o gengibre.
Gestantes e crianças precisam verificar com o médico se podem utilizam.
O gengibre pode ainda aumentar os riscos de hemorragia, por isso deve ser evitado por pessoas com problemas cardíacos e grávidas perto do período do parto.
Algumas pessoas têm problemas estomacais, como azia, queimação e diarreia, ao consumir gengibre.
A raiz também é contraindicada para aqueles que usam medicamentos anticoagulantes, pois há risco de sangramentos.
Aqueles que precisam de medicamentos para controle da hipertensão também devem evitar a raiz, pois um dos efeitos do gengibre é justamente baixar a pressão, o que pode criar uma interação medicamentosa perigosa para a saúde.
Vale lembrar que o uso do gengibre para aproveitar todos esses benefícios deve ser realizado sempre com recomendação médica.
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Categorias: Remédios caseiros
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