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Assim como os seres humanos podem se valer da aromaterapia, com seus óleos essenciais para cuidar da saúde, há também a possibilidade de tratar os pets com essa terapia alternativa e natural: a aromaterapia veterinária.
De fato, a aromaterapia pode trazer muitos benefícios, desde que sua utilização tenha orientação e acompanhamento de um especialista desta área terapêutica. Isso se aplica tanto para animais, como para humanos.
Este conteúdo traz um aprofundamento sobre a aromaterapia aplicada aos animais, como alternativa de cuidar e tratar de uma forma mais natural deles, tendo como uma das fontes, as informações da médica veterinária Gabriela Duarte, publicadas no site do Instituto de Reabilitação Animal.
A aromaterapia se fundamenta no uso dos aromas dos óleos essenciais, que são extraídos de plantas e que ao serem captados pelo olfato do animal, pode lhe promover bem-estar, equilíbrio e saúde.
A utilização dos óleos essenciais, pode ser indicada para animais de várias espécies.
Sendo assim, a dosagem e a diluição dos óleos essenciais variam de espécie para espécie e até entre raças da mesma espécie. Por isso, a necessidade do diagnóstico e orientação de um veterinário especialista em aromaterapia.
Mesmo com acompanhamento do veterinário, ao utilizar o óleo essencial é necessário fazer um teste antes, para observar a reação do animal.
Esse teste consiste em aplicar 1 gota na palma da sua mão e deixar o animal cheirar a distância (pois o cheiro do óleo essencial é bem concentrado, e dá para sentir até de longe).
Se o animal reagir com incômodos, desconforto, agitação, espirros ou repulsa, não utilize o óleo essencial.
Caso contrário, se o animal demonstrou boa aceitação, será possível prosseguir indo para a próxima etapa do teste, que é verificar se ele corre o risco de apresentar alergias cutâneas.
Para isso, aplique um pouco menos de 1 gota em uma pequena área do dorso (parte de superior) do animal, afastada de sua cabeça e onde ele não possa lamber. Aguarde 24 horas, observando se ele não apresenta alguma reação alérgica como vermelhidão, queimação, coceira ou irritação.
Todo esse procedimento tem por finalidade ter certeza que é possível realizar a aplicação efetiva do óleo essencial, sem perigo de reações adversas.
Se tudo bem, aí, sim, poderá se iniciar o tratamento com a aromaterapia.
Toda terapia tem sua forma correta de utilização, por isso seguem alguns cuidados para o emprego dos óleos essenciais nos animais:
Antes de utilizar a aromaterapia em seu pet, consulte um veterinário especialista nesta área, para saber:
Ao utilizar essa terapia no seu pet, cuide para evitar o contato do óleo essencial com as mucosas, orelhas, focinho, olhos e genitais do animal, para não causar possíveis alergias, irritação ou intoxicação nele.
Os óleos essenciais são substâncias líquidas voláteis que evaporam com certa facilidade. Por isso, conforme a forma de utilização, é necessário diluí-los em óleos carreadores (transportadores), que por serem mais gordurosos permitem a melhor fixação dos óleos essenciais, pois impedem que evaporem.
Outra razão da necessidade de diluição dos óleos essenciais é porque em estado puro, eles contêm os princípios químicos das plantas de forma mais concentrada. Sendo assim, ao diluí-los evita-se o risco de causar irritação na pele do animal.
Como exemplo de óleos carreadores temos:
Outras formas de diluição dependem do emprego e finalidade do óleo essencial, a fim de cuidar do animal.
Como por exemplo:
Caso o óleo essencial seja utilizado como repelente, pode ser utilizado em frasco spray e levemente pulverizado sobre o animal (evitando contato com as áreas do corpo do animal, já descritas anteriormente).
Outra forma de usar o óleo essencial na forma de spray, é pulverizando diretamente na cama do animal ou no ambiente em que ele vive. Com o cuidado de fazer isso sem a presença de animais e crianças e só permitindo a circulação deles quando o ambiente já estiver seco e arejado.
Para usar os óleos essenciais na forma de spray basta diluir algumas gotas do óleo essencial em água destilada (conforme prescrição do veterinário especialista).
Em geral, a recomendação usual é de 20-30 gotas de óleo essencial para 100 ml de água destilada, mas pode ocorrer variação de acordo com o caso específico de cada animal, e segundo critério e avaliação do veterinário.
Algumas formas de aplicar os óleos essenciais na aromaterapia em animais são:
Todas essas formas devem ser aplicadas com os cuidados que já foram explicados acima.
Os principais óleos essenciais empregados na aromaterapia para animais são:
Os óleos essenciais, utilizados de forma terapêutica em animais, trazem os seguintes benefícios:
Para evitar problemas indesejáveis pelo uso incorreto dos óleos essenciais, seguem as devidas precauções e casos de contraindicação:
Veja nesta reportagem do jornal Hora da Notícia, na UPFTV, a especialista Aline Maliuk dando mais explicações sobre a aplicação da aromaterapia em animais:
Ainda bem que hoje em dia temos a possibilidade de cuidar de nossos pets de forma mais leve e saudável. E, a aromaterapia é uma delas.
Isto porque, essa terapia tem como princípio uma visão holística, isto que dizer, ver o animal como um todo, de forma integral. Sendo assim, trata os problemas de saúde dele, indo na causa e não somente pelos sintomas.
Nesse contexto, é muito importante avaliar tudo que possa estar interferindo no bem-estar e na saúde do animal para se chegar à origem real da doença.
É importante frisar que, em casos mais graves e avançados, nos quais o veterinário prescreve a medicina convencional, não se deve usar a aromaterapia como substitutivo a esse tipo de tratamento.
Nestes casos, a aromaterapia pode ser utilizada como coadjuvante (auxiliar), para ajudar e reforçar na melhora do estado físico e vital do animal.
Sendo bem empregada, a aromaterapia pode ajudar na qualidade de vida, tanto dos pets, como dos humanos.
E você? Já fez uso de aromaterapia em você ou em seu pet? Como foi essa experiência?
Conte-nos para ampliarmos as informações sobre a aromaterapia.
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Categorias: Gato e Cachorro
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