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Ter um animal de estimação é ter sempre um companheiro à seu lado. Por esse motivo, a busca por um novo amigo para você e sua família é natural, principalmente para aqueles que buscam alegrar o lar por meio da interação com o novo integrante.
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo em 2015, demonstrou que a grande maioria da população brasileira apresenta ou um cão ou um gato em sua residência. Desta forma, torna-se necessária a emissão de alertas sobre vacinação e vermifugação, a fim de evitar que doenças como a leptospirose, raiva e toxoplasmose sejam transferidas para seus donos.
Porém, o caminho reverso também é possível e é pouco falado.
As zooantroponoses, popularmente conhecidas como doenças que são transmitidas do humano para seu pet, são menos frequentes. Mesmo assim, é necessário redobrar a atenção com o objetivo de evitar o adoecimento de seu companheiro afinal, quem ama cuida.
Algumas das zooantroponoses são:
A gripe pode sim ser passada de seres humanos aos animais e acontece por contato direto com ele. Recomenda-se a higienização das mãos sempre que entrar em contato com seu bicho de estimação e que evite dormir no mesmo espaço com ele.
Pegar no colo, dar beijos e outras formas de contato também ficam fora de questão até a recuperação completa do dono.
Em casos de contágio, os sintomas são muito similares à uma gripe humana, apresentando espirros, febre, mal estar, falta de disposição e outros.
Algumas verminoses podem ser transmitidas de humanos para seus cães e gatos por meio do contato com áreas contaminadas como em banheiros. Mas a principal fonte é por meio de alimentos contaminados.
A teníase, giardíase e ascaridíase são exemplos dessas doenças. Os sintomas são similares aos sofridos por humanos com o aparecimento de febre, diarréia e vômitos.
Vale ressaltar que, às vezes, o hábito de fornecer a sua comida ao pet também pode infectá-lo assim como à você.
A principal bacteriose transmitida do ser humano para seu pet é a tuberculose. A tuberculose é uma doença que afeta os pulmões, rins, ossos e as meninges (membranas que protegem o sistema nervoso).
A infecção ocorre quando a bactéria é inalada ou ingerida e a transmissão pode ser feita por meio de tosses, espirros, beijos e derivados. É uma doença grave e que faz necessário o acompanhamento de um médico.
Em pets, os sintomas que aparecem são a tosse, febre, perda de peso progressiva e fraqueza.
Outra bacteriose é a MRSA, transmitida pela bactéria Staphylococcus aureus, que pode ser desenvolvida em uma infecção de pele ou em quadros mais graves, a bactéria se instala na corrente sanguínea e causa danos mais graves, podendo atingir até o coração.
Alguns dos sintomas são a coceira persistente, febre, dor e perda de apetite.
Micoses são doenças provocadas por fungos. Frequentemente apresentam erupções na pele que ao entrarem em contato com animais podem ser transmitidas.
A melhor saída é o tratamento medicamentoso com acompanhamento de um veterinário.
O contato com o pet deverá ser evitado, a fim de reduzir as chances de contágio.
Pensando em todas essas formas de contágio, a melhor forma de evitá-las é:
Assegurar esses cuidados fortalecem o sistema imunológico e diminuem as chances de desenvolvimento de doenças.
Fonte: Plano de Saúde Empresarial
Categorias: Gato e Cachorro, Morar
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