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Leishmaniose canina, se você conhece, evita. É uma doença protozoária que, se não diagnosticada precocemente e tratada farmacologicamente, pode levar à morte. E, infelizmente, é cada vez mais comum entre os cães.
Daí a importância de não apenas preveni-la mas também de detectá-la rapidamente, o que não é propriamente fácil pois o cão pode estar infectado e não presentear sintomas.
Os vetores que transmitem esta doença são as fêmeas de insetos dípteros, os flebotomíneos, gênero Lutzomyia (chamados de “mosquito palha”)conhecidos como flebotomíneos, e o cão é o principal hospedeiro da doença no meio urbano.
Considerada pela OMS como uma das seis maiores epidemias parasitárias do mundo, na última década, por causa das mudanças nas condições climáticas e ambientais, vem ocorrendo um aumento no número de cães infectados pelo mosquito-palha e, assim, a propagação da leishmaniose mesmo em áreas que antes não eram consideradas de risco.
Quando o cão é picado pelo mosquito, torna-se um portador do parasita e o período de incubação é muito variável e pode durar anos. O cão “positivo” para Leishmania se transforma em um hospedeiro do parasita, capaz de contaminar tanto outros cães quanto o homem. A picada do mosquito-palha nem sempre causa a doença, apenas uma certa percentagem de hóspedes a desenvolve.
A variabilidade da resposta à infecção depende principalmente do sistema imunológico do cão. Nos cães mais frágeis, o parasita se espalha por dentro do corpo, chegando a nódulos linfáticos, medula óssea e baço.
São sintomas da leishhmaniose as lesões na pele, a falta de apetite, perda de peso, lesões oculares, esplenomegalia, lesões oculares, claudicação, anemia, crescimento exagerado das unhas, insuficiência renal, diarreia.
Nos últimos anos, os períodos de tratamento foram prolongados como resultado da resistência do parasita às drogas mais comumente usadas.
Somente um médico veterinário pode diagnosticar e propor um tratamento tendo esta informação a vista.
• limitar os passeios à noite com o cão;
• colocar o animal para dormir dentro de casa à noite, principalmente no verão, quando os mosquitos afloram e colocar mosquiteiros nas janelas;
• fazer uso de repelentes específicos, expressamente concebidos e feitos para proteger da picada dos flebotomíneos;
• Fazer visitas regulares ao veterinário.
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Fonte e fotos: vetpedia.it
Categorias: Gato e Cachorro, Morar
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