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Muita gente tem dúvida se é bom, saudável e seguro para toda a família, que pets entrem na piscina. No calor insuportável dos trópicos essa pergunta vem sempre a calhar e esse conteúdo vem para sanar essas dúvidas.
As dúvidas vão desde a integridade dos cães: será que é preciso ensiná-los a nadar ou eles já nascem sabendo? Às questões de saúde para toda a família: será que é anti-higiênico e que doenças possam ser transmitidas dos pets para os homens e vice-versa?
Para tirar as dúvidas vamos seguir os seguintes tópicos:
Os animais, desde que bem cuidados no dia a dia, não representam riscos de transmitir doenças ao entrarem na piscina.
Os cuidados abrangem desde banho periódicos, supervisão e controle para evitar parasitas, vacinação, escovação dos dentes e limpeza dos ouvidos.
O animal, estando em boas condições de saúde e não tendo medo de nadar, pode sem problemas curtir uma piscina, principalmente no verão.
Caso o tutor negligencie os cuidados de higiene e saúde de seu pet, o animal pode ficar suscetível a se contagiar ou transmitir doenças. Por isso, se faz necessário exames de rotina para ver se o animal está apto a poder entrar na piscina, algo parecido como é com os humanos quando frequentam piscinas de clubes, e têm que ir antes ao médico para ver se está tudo ok. Assim, o animal poderá compartilhar a piscina com outras pessoas, em segurança para todos.
Esta história de que todo cachorro sabe nadar não corresponde à realidade pois, nem todos sabem e alguns têm até medo.
Os que não sabem requerem paciência e estratégia para aprenderem a nadar, a fim de não ficarem traumatizados com a piscina.
Dessa forma, nada de jogar o animal na piscina de supetão, pois, além de provocar tensão, pode também correr o risco dele engolir água e até se afogar.
As piscinas ideais para os cachorros nadarem é aquelas em que eles podem sair com facilidade, ou seja que tenha degraus ou rampas.
Piscinas sem esse aparatos dificultam a saída dos animais, que acabam escorregando e deslizando e isso gera cansaço e tensão neles, além de poder provocar lesões osteomusculares.
O ideal é ensinar o cão a nadar desde filhotinho e com constante supervisão e acompanhamento, ou até se valendo de colete salva-vidas para cachorro.
O mesmo se aplica quando o animal é adulto mas, caso ele tenha medo, é preciso ter paciência, ir com calma e devagar para ele ir se acostumando. Sendo assim, é bom nadar junto com o animal, segurando ele para ver como reage e transmitindo confiança a ele.
Com o tempo e gradativamente pode-se ir habituando o animal a frequentar a piscina, como uma forma de brincadeira, utilizando brinquedos que boiam para ele pegar espontaneamente.
No caso de animais que não suportam ou têm pânico de piscinas, a melhor atitude é não forçar.
Sim, nadar pode ser saudável para o pet, desde que não force a natureza dele provocando traumas ou que o coloque na piscina sem estar em boas condições de saúde, pois, o exercício de nadar exige do animal intensos movimentos cardiorrespiratório e musco-articulares e, se por algum motivo o animal estiver fraco, ele pode até passar mal.
Fora esses contextos, o ato de nadar exercita o animal, é uma aventura e diversão pra ele, desde que tudo seja supervisionado pelos humanos.
Algumas raças de cães parecem que trazem no DNA a facilidade para nadar. Segue a lista de algumas delas:
Setter Irlandês
Cão D’água Português
Cão D’água Americano
Cocker Spaniel
Golden Retriever
Labrador Retriever
Duck Tolling Retriever
Chesapeake Bay Retriever
Terra Nova
Poodle
Algumas raças de cães têm dificuldade ou até não podem nadar e isso se deve às características físicas desses animais como,por exemplo, porte pequeno com patas muitas curtas, focinhos achatados (no caso do braquiocefálicos), cabeça grande e/ou corpo pesado demais.
As características desses pets dificultam para eles desenvolverem a habilidade de nadar, e ainda representam o risco de se afogarem ou de ter um mal súbito ao nadar.
Nesses casos existem algumas alternativas para que esse cães possam se refrescar na água em épocas de calor que é a utilização de coletes salva-vidas especiais para cães ou se valer de piscinas pequenas de brinquedo. Nesses casos eles não precisarão saber nadar, apenas aceitar entrar na água para se refrescarem. E mesmo assim, com a companhia do tutor, supervisionando seu pet.
Agora, veja quais raças de cães que têm restrições para nadar:
Pug
Buldogue Americano
Buldogue Francês
Buldogue Inglês
Bull Terrier
Daschhund
Basset hound
Pequinês
American Staffordshire
Shih-tzus
Seguem os cuidados necessários com os pets, antes e pós piscina:
É recomendável que a água da piscina receba tratamento adequado. Hoje em dia, existem produtos especiais e mais saudáveis, alternativos ao cloro que pode causar irritações nos olhos e na pele, enfraquecer as unhas e ressecar os pelos do animal. Ás vezes, podem até provocar problemas de saúde nele.
Se a piscina recebe tratamento com cloro, a recomendação dos veterinários, é que após nadar nela, se dê um banho de água potável com shampoo neutro no animal, e secar bem o pelo dele para evitar que o excesso de umidade desencadeie dermatite na pele do pet.
A melhor forma de tratar a água da piscina, para evitar o uso do cloro é o método feito por ionização de cobre e prata. Trata-se de sistema moderno que libera de forma automática a prata para combater os fungos, bactérias e vírus; e o cobre para prevenir a proliferação de algas e algumas outras bactérias.
Outro cuidado importante é não alimentar o pet antes do banhos de piscina, pois ele pode ter uma congestão ou passar mal.
De acordo orientação da veterinária Dr. Thaís Matos, o ideal é entrar na água três horas depois da refeição.
Com relação à exposição solar, esta veterinária recomenda o uso de protetor solar próprio para pets, para passar nas orelhas e no focinho dele. Além disso, o recomendável é ir na piscina quando a temperatura estiver mais amena, buscar ficar com o pet em um lugar mais fresco, evitando assim a desidratação dele por conta do calor.
Em dias ou em horários de muito calor, o melhor é não sair com o pet para evitar que ele ande no chão quente, prevenindo assim dele ficar com queimaduras nas almofadinhas das patinhas.
Esta veterinária também dá um lembrete importante para evitar problemas de ouvido no cão, e sobre isso ela recomenda:
“Preste atenção se há água no ouvido do animal, pois este acúmulo pode gerar um quadro de inflamação chamado de otite. Busque secar bem as orelhas e observe se ele está com algum incômodo no ouvido.”
Agora com todos esses cuidados e dicas, aproveite este verão na companhia de seu cão e refresque-se com ele na piscina, garantindo a segurança e, ao mesmo tempo, a diversão de seu pet querido!
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Categorias: Gato e Cachorro, Morar
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