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Em resposta a recentes episódios de agressões protagonizados por cães da raça American Bully XL, o governo britânico anunciou a proibição dessa raça no país. O premiê Rishi Sunak fez o anúncio após a morte de um homem de 52 anos, que sofreu múltiplos ferimentos causados por dois cães suspeitos de serem dessa raça, perto de Walsall, em 13 de setembro.
Antes desse trágico incidente, um outro cão dessa raça havia atacado uma menina de 11 anos, em Birmingham, no dia 9 de setembro, gerando ampla comoção após imagens do ataque circularem na internet. A secretária de Interior, Suella Braverman, descreveu o ocorrido como “terrível” e enfatizou que essa raça representa um perigo particularmente grave para as crianças.
O governo pretende reunir especialistas e a polícia para definir critérios específicos para a raça e, até o final do ano, inclui-na ou não na Lei de Cães Perigosos para efetivar a proibição. A Lei de Cães Perigosos proíbe atualmente raças como o pit bull terrier, tosa inu, dogo argentino e fila brasileiro.
No entanto, é importante observar que o veto não implica necessariamente o abate dos cães, mas sim uma “anistia” para que os donos possam registrá-los e adotar medidas de controle, como castração e uso de focinheiras.
Enquanto algumas autoridades e especialistas defendem a proibição de raças específicas, outros argumentam que essa abordagem não é a mais eficaz para abordar o problema. Os especialistas apontam que não existem evidências científicas consistentes de que algumas raças sejam inerentemente mais agressivas do que outras. Eles destacam que a maioria dos ataques de cães está relacionada à popularidade da raça em uma determinada região, e não à agressividade intrínseca.
Para abordar de maneira mais eficaz o problema dos ataques de cães, especialistas enfatizam a importância de escolher as raças de acordo com o contexto, pesquisar a genética dos cães e promover o bem-estar e o cuidado adequado dos animais. Métodos de treinamento baseados em recompensas e gentileza são recomendados para evitar comportamentos agressivos, medo e estresse nos cães. A prevenção, incluindo o cuidado responsável dos animais, é considerada essencial para minimizar situações de perigo.
Muitos fatores contribuem para o comportamento agressivo de cães, além do ambiente em que são criados. A irresponsabilidade dos tutores ao manter cães potencialmente perigosos sem coleira e focinheira é preocupante. O tamanho de um cão deve ser considerado, já que pode influenciar a gravidade dos danos em caso de ataque.
Priorizar a segurança de todos, incluindo humanos e outros animais, é essencial na criação e convívio com cães potencialmente perigosos. Isso requer o cumprimento de regulamentações e leis relevantes, bem como o treinamento adequado, socialização e supervisão desses cães.
Além disso, é importante reconhecer que o comércio de cães de raças é inerentemente cruel e condenável. As raças são manipuladas para atenderem às necessidades humanas, e muitas vezes a “necessidade” é criar cães de guarda, agressivos e impiedosos.
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Categorias: Gato e Cachorro
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