Aberto para a população, o projeto de construção de uma casa do futuro na Concha Acústica de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, recebeu até agora 1,7 mil sugestões de pessoas que acessaram o site do projeto “Nós Vivemos o Amanhã“. Ainda dá tempo de enviar a sua sugestão e concorrer a prêmios.
A página registrou mais de 120 mil visualizações, o que pode significar que mais opiniões deverão surgir nos próximos dias e até se esgotar o prazo para o envio das propostas, no final do mês de junho.
As melhores sugestões receberão prêmios, sendo o principal deles uma viagem para a Expo Milano 2015, na Itália. Os vencedores serão anunciados no começo de julho.
No comando do projeto está o engenheiro elétrico, Rodrigo Flora Calili, que coordena tudo do Centro Técnico Científico da PUC-RJ, afirmou somente as propostas mais críveis serão selecionadas para a construção da casa do futuro em Niterói.
O projeto Nós Vivemos o Amanhã é uma parceria entre a distribuidora de energia Ampla, a prefeitura de Niterói, a Fundação Getúlio Vargas e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), que contam com investimento de R$ 5 milhões, por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ideia da parceria é mostrar ao país e ao mundo que uma pessoa pode viver em uma casa com eficiência energética e a melhor maneira para cumprir a legislação de Niterói para reciclagem de água, em vigor desde 2011, assim como outros aspectos da sustentabilidade.
O projeto final, a casa, terá o Selo Procel Edifica, que representa a busca pelo uso eficiente dos recursos naturais na vida urbana, entre eles a energia elétrica, a água, o ar condicionado, e outros, com o intuito de diminuir o impacto na natureza.
Mas quem irá morar na casa quando ela estiver pronta? Ao menos por enquanto, nenhum inquilino costumeiro da região, mas sim os parceiros da Ampla, que seriam as pessoas e famílias vinculadas ao projeto para realizar estudos e verificar o impacto da casa do futuro no cotidiano de cada um deles. Ao final, a casa terá três módulos habitáveis, sendo um espaço de convivência, do qual poderão participar inclusive brasileiros de outras regiões e até estrangeiros, por meio de um sistema de intercâmbio de imóveis.
Clique aqui para participar.
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Fonte foto: plus.google.com
Categorias: Bioarquitetura, Morar
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