Se nós brasileiros adoramos um sal para afastar mal olhado e descarregar as energias negativas, imagina o sucesso que faria um restaurante de sal na terra tupiniquim.
Salt Restaurant é um restaurante de sal localizado no Irã e feito inteiramente com esta matéria-prima. As paredes, o bar, as mesas e cadeiras são todas feitas de sal. Até as escadas são cobertas com sal, que ajuda a purificar e a filtrar o ar poluído da cidade.
Esta é uma idéia exclusiva da sociedade iraniana Emitaz Design Group, que usou o sal como material de construção principal, a fim de promover o conceito de green building. Eles criaram o local usando materiais baratos, de baixo ou zero impacto ambiental e prontamente disponíveis, como sal, que é o protagonista da invenção.
O sal usado na construção do restaurante veio das salinas próximas ao lago salgado de Shiraz, explicou um porta-voz da empresa. O projeto iniciou-se com um estudo sobre o tipo de sal local que poderia ser usado na construção e de sua combinação com a borracha natural.
Não é por acaso que o restaurante está localizado perto do lago salgado. Inspirado nas cavernas naturais de sal, os designers tinham certeza de que as paredes deveriam seguir as mesmas formas ondulantes das cavernas. O resultado levou os construtores a trabalharem as mesas e cadeiras à mão para manter o impacto ambiental menor possível.
A escolha do sal foi considerada inteligente para a construção do restaurante, uma vez que o sal cria íons positivos na atmosfera, ajudando a purificar e a filtrar o ar circundante.
Permanecer em um ambiente respirando ar salgado, sempre foi considerado benéfico. Fazer caminhadas na praia, lavar o nariz com soro fisiológico sempre foi recomendado para curar resfriados e problemas respiratórios. Em 1843 um médico polonês criou o primeiro spa de sal no mundo e desde então, existem lugares, inclusive no Brasil, que oferecem serviços de haloterapia, ou seja, terapia do sal.
Comer no Salt Restaurant seria então almoçar ou jantar com um bônus de spa, que além do mais, é muito bonito.
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Fonte fotos: architecturelab.net
Categorias: Bioarquitetura, Morar
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