A arte de rua ganhou com Philippe Echaroux uma nova dimensão. E graças às novas tecnologias chega na floresta amazônica para protestar contra o desmatamento e proteger os povos indígenas.
O artista usa a tecnologia para expandir as possibilidades de expressão da arte urbana, levando-a para lugares longínquos e inesperados, como são as florestas.
Leia mais: A ARTE DE RUA 2.0 DE PHILIPPE ECHAROUX
Projetando rostos nas árvores nativas da floresta amazônica, tem-se um efeito fantástico. Os rostos correspondem a alguns dos membros da tribo Surui, um povo que vem sendo vítima constante da devastação causada pelo desmatamento e pelos garimpeiros nas regiões de Rondônia e Mato Grosso.
“Quando se corta uma árvore é como matar um homem” – disse o artista ao explicar o significado de seu projeto.
Os rostos daqueles que habitam a floresta e que a protege, emergem entre os troncos das árvores. Os povos indígenas não poderiam viver sem suas terras ancestrais.
Nenhuma árvore fora danificada para dar vida à ideia do artista, e a esperança é a de que este projeto incomum possa chamar a atenção para a necessidade de salvar a floresta amazônica do desmatamento e proteger os povos indígenas daqueles que querem expulsá-los de suas terras, senão, eliminá-los de vez.
Este projeto, em colaboração com a Associação Aquaverde, pretende fazer com o mundo descubra os desastres humano e ambiental causados pelo desmatamento.
O artista fotografou todas as suas projeções para que estas possam viajar o mundo, realizando exposições de sensibilização contra o desmatamento e em defesa dos povos indígenas.
Para saber mais, assista ao vídeo abaixo:
Première Mondiale: du Street Art au coeur de la Forêt Amazonienne – World First Street Art in the Rainforest. From pays-imaginaire.fr on Vimeo.
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Categorias: Arte Urbana, Morar
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