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Os patinetes eletrônicos, conhecidos como trotinettes na Europa, finalmente chegam ao Brasil e se popularizam nas cidades brasileiras.
Talvez a razão desse fenômeno por aqui se deva ao custo do aparelho e à facilidade de locomoção que proporciona, visto que um dos principais problemas das nossas cidades é a questão da mobilidade.
Perigosos e
Entretanto, apesar de divertidos e aparentemente práticos e inofensivos, os patinetes eletrônicos escondem perigos e a sua regulamentação precisa ser bem discutida.
Em várias cidades europeias, existem registros de acidentes graves causados pela má condução dos trotinettes.
Conforme já divulgado pelo GreenMe, não existe uma regulamentação nacional para o uso dos patinetes eletrônicos, o que significa que qualquer pessoa sem habilitação pode locomover-se com eles. A questão do uso desses aparelhos se agrava porque não é necessário o uso de capacetes para conduzi-los, mesmo eles alcançando a velocidade de 60 km/h.
Outro ponto a ser considerado com a proliferação dos patinetes é o seu poder poluente. Uma pesquisa publicada na revista Environmental Research Letters afirma que eles poluem mais do que automóveis e motocicletas. A razão disso é que, como a vida útil desses veículos é breve (cerca de dois anos), a cadeia produtiva deles é intensa. A fabricação dos patinetes afeta, sim, o meio ambiente, já que requer matérias-primas como o alumínio.
De acordo com o estudo, o cálculo da emissão de CO2 durante todo esse processo (fabricação, envio, carregamento e transporte) revelou que os patinetes são mais poluentes do que um ônibus, que carrega muito mais pessoas, um ciclomotor elétrico, uma bicicleta elétrica e uma bicicleta normal.
Na Europa, as cidades turísticas foram as primeiras onde o patinete se popularizou. Aqui no Brasil, o caminho tem sido parecido, já que no Rio de Janeiro eles podem ser facilmente encontrados nos principais pontos turísticos da cidade.
Por causa disso, a Guarda Municipal começa, hoje (29), a fiscalizar a circulação dos patinetes elétricos no Rio de Janeiro.
Os agentes municipais irão observar se os veículos estão sendo conduzidos por maiores de 18 anos; transportando passageiros, animais ou cargas; transitando por calçadas ou em vias cuja velocidade permitida seja superior a 40 km/h, informa o G1.
Quem infringir essas regras estará sujeito a multa no valor de R$ 100 a R$ 20 mil, direcionada às empresas prestadoras do serviço, que poderão repassá-la aos usuários. As empresas têm até 30 dias para se adaptar à nova legislação.
A seguir, estão as regras aplicadas a usuários e empresas, conforme divulgado pelo G1.
Embora não haja multa prevista para o usuário que esteja sem capacete, é recomendável o uso do equipamento de segurança ou de quaisquer outros que garantam a integridade física do usuário.
Como qualquer outro veículo, os patinetes devem ser conduzidos com responsabilidade e observância às leis de trânsito.
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Categorias: Locomover-se, Transportes
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