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Metrópoles europeias pretendem banir carros dos centros das cidades e investir em ciclovias. Exemplos europeus não são os únicos, até mesmo São Paulo parece querer seguir a tendência, mas a população ainda precisa se conscientizar e colaborar mais. Quando nuvens de fumaça irrespiráveis cobrem as cidades, como falamos nos casos de Paris e Teerã, que levou à hospitalização de centenas de pessoas, o único jeito é repensar nossa mobilidade urbana e no futuro, pode ser que só dê bike como transporte. Seria bem legal. Vamos ver o que nos leva para este caminho:
Anne Hidalgo, prefeita de Paris, na França, deu um ultimato: até o ano de 2020 o centro da capital estará completamente sem carros. Sua proposta é a de transformar os quatro distritos centrais de Paris, em um grande espaço, no qual pedestres, ciclistas, ônibus e táxis terão maior liberdade de circulação.
Somente poderão circular nas vias da região os moradores e as entregas – dentro de um horário pré-determinado. A restrição, primeiramente, será válida apenas aos fins de semana, e irá se estender até vigorar em todos os dias.
Evidentemente, a iniciativa de Hidalgo visa promover uma minimização da poluição em Paris, que, não raro, tem chegado a patamares arriscados à saúde humana. Os picos de poluição tem sido atingidos com frequência cada vez maior, com ênfase em março de 2014, levando autoridades a tomar uma medida que não vinha sendo adotada há duas décadas: rodízios por placa de carros.
Serão investidos ainda € 100 milhões – cerca de R$ 400 milhões – de modo a duplicar a extensão de ciclovias até o prazo de 2020. Bicicletas e carros elétricos também passarão a ser incentivados.
Bikes seguirão o modelo do Vélib – referência no mundo, com 10 mil unidades espalhadas em 1800 estações somente na capital francesa, além de mais 30 cidades na região metropolitana. Além disso, haverá o Autolib: sistema de compartilhamento de veículos elétricos, que teve início em 2011 e tem se expandido por Paris.
A capital espanhola irá proibir a circulação de veículos particulares no centro urbano em janeiro de 2015, segundo decisão da câmara municipal. Os argumentos? Além de diminuir a poluição, a melhoria da circulação de pessoas e a segurança dos cidadãos.
A área definida para a decisão será de 352 hectares, no total. O prazo para diminuição do uso de carros no país é de 2020. Os carros que forem flagrados desrespeitando a decisão – haverá 22 câmeras de segurança, fazendo o acompanhamento do processo – terá de pagar multa de € 90 – ou cerca de 300 reais. Há ainda uma expansão do projeto BiciMad, que é um sistema público de aluguel de bicicletas que funcionam à energia elétrica.
Na capital do estado de São Paulo muitos esforços vêm sendo empreendidos pela prefeitura de Fernando Haddad, para melhorar a questão da mobilidade urbana.
Só em 2014, foram criados 205,19km de ciclovias, além de 3,3km de ciclofaixas na região de Moema; 4,5km de calçadas compartilhadas no centro da cidade e 67,5km de ciclorrotas.
A cidade, no total, conta com 280,49km de infraestrutura para transporte em bicicletas, em caráter definitivo.
A grande meta é a entrega de 400km de malha cicloviária até o final do ano de 2015.
Iniciativas como o Bike Sampa – com 201 estações – e Ciclo Sampa –com 15 estações –, disponibilizam mais de 1900 bicicletas aos paulistanos. Para conhecer toda essa complexa malha cicloviária, clique aqui.
E então, na tua opinião, qual será o meio de transporte do futuro?
Fonte foto: freeimages.com
Categorias: Locomover-se, Transportes
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