Índice
Quem dirige frequentemente e precisa enfrentar o trânsito quilométrico que atinge as grandes cidades, costuma ter um desejo: sair sobrevoando todo o congestionamento para chegar mais rápido – bem mais rápido – ao destino. Esse sonho futurista pode estar mais próximo do que você imagina.
A montadora holandesa PAL-V começará a produzir, em outubro deste ano, o primeiro carro voador.
Apesar de lembrar um helicóptero, a empresa garante: é um carro.
No entanto, essa inovação traz em si um questionamento: é algo bom ou ruim para o Planeta, tendo em vista a já conhecida capacidade de poluir o ar que os veículos têm? Um carro voador seria mais sustentável?
Esse é o nome do carro voador, uma abreviação da expressão Personal Air and Land Vehicle, que será produzido com uma hélice e três rodas, e capacidade de comportar dois passageiros.
No entanto, apesar do aspecto futuristico, o veículo usa gasolina normal sem chumbo para abastecer seus dois motores de 100 cavalos de potência. Com capacidade para voar de 400 a 500 quilomêtros a uma altitude de 3.500 metros, a novidade do carro voador continuará poluindo o ar, igualzinhos os atuais.
Além desse aspecto negativo, o PAL-V será caro, pelo menos as primeiras versões: a primeira edição custará cerca de 499 mil euros (mais de 1,8 milhão de reais).
A ideia da empresa é entregar o primeiro veículo até o final de 2018.
Em 2019, a meta da montadora é produzir entre 50 e 100 veículos.
Em 2020, serão cerca de mil unidades à disposição.
Em termos de preservação do meio ambiente, a potência ou capacidade do veículo não fazem muita diferença. Isso talvez seja importante para os motoristas, no entanto, até mesmo eles estão sujeitos a intensa poluição que os bilhões de carros nas ruas fazem. Só para se ter uma ideia da dimensão do problema, dados do projeto Global Burden of Disease mostram que a poluição mata cerca de 5,5 milhões de pessoas todos os anos, de modo prematuro.
E para reduzir os danos, não basta apenas plantar árvores, tem que tirar os carros da rua. Isso é o que aponta a tese de doutorado do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Júlio Barboza Chiquetto. Ele relata também a importância de colocar as motos nessa conta, tendo em vista que elas emitem mais de dez vezes o que um carro emite em termos de poluentes.
O segredo é investir em transporte público, melhorando a qualidade e a oferta deles, para que os carros sejam menos vistos pelas ruas das cidades. Ademais, existem soluções promissoras de carros sustentáveis.
Algumas montadoras já estão investindo em ideias sustentáveis para carros. A BMW, por exemplo, lançou uma campanha com modelos de veículos do futuro, chamada Next 100.
Os veículos do futuro deverão ser produzidos com materiais mais sustentáveis, visando facilitar os processos de reciclagem e também poupando em termos de consumo de energia. Será possível também deixar que o carro dirija sozinho, por meio da condução autônoma.
A BMW tem também um plano para uma moto melhor para o meio ambiente, a Vision Next 100, que é zero emissões, pode ser dirigida por qualquer pessoa, mesmo que ela nunca tenha pilotado uma moto, e não exigirá uso de capacete, graças a um sistema de segurança que equilibra automaticamente a moto e avisa de possíveis perigos na condução.
E já existem soluções disponíveis, como os carros elétricos.
Existe luz no fim do túnel, evidentemente, mas ela não passa voando, isso é garantido.
TESLA MODEL Y: A PRIMEIRA INDISCRIÇÃO SOBRE O NOVO SUV ELÉTRICO
UM CARRO COM SEU INTERIOR EM BAMBU: O NOVO TESTE DA FORD
CURITIBA TEM CAR-SHARING 100% ELÉTRICO POR R$15 A HORA
Categorias: Carro, Locomover-se
ASSINE NOSSA NEWSLETTER