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“Carro do povo”. Esta seria a tradução da palavra Volkswagen. Mas será que o famoso conceito da eficiência tecnológica alemã se aplica aos modelos fabricados no Brasil? Infelizmente não. Além dos preços exorbitantes – inclusive, em comparação a países desenvolvidos – não são cumpridas as metas de eficiência veicular, que já estão em curso na Europa. Então porque a matriz deve fazê-lo e a fábrica em outro país pode entregar modelos de carros de qualidade inferior?
Como a Volks brasileira se nega veementemente a reproduzir a qualidade europeia, o Greenpeace entrou em ação, para cobrar medidas efetivas para modificar esse quadro, em relação aos carros brasileiros.
Há cerca de cinco meses Greenpeace promoveu uma ação para sinalizar, por meio de sátira, a pouca modernidade de veículos brasileiros. Desse modo, utilizou veículos da Idade da Pedra, para mostrar o grau de modernidade desses automóveis fabricados no país. Tanto Volks, quanto Chevrolet e Fiat ainda sustentam um sistema de produção muito ineficiente.
Agora, a ação mudou um pouco e os ativistas do Greenpeace montaram uma espécie de ferro velho na sede da Volks, em São Bernardo do Campo. E isso porque a Volks foi a única, entre as três líderes do mercado no Brasil, a responder à solicitação dos ativistas, mas com posicionamentos ambíguos, como, por exemplo, dizer que embora haja um protagonismo do cuidado com a sustentabilidade – através da eficiência energética – na Europa, no Brasil isso não é necessário.
Segundo estudos feitos pelo Greenpeace em parceria com a UFRJ percebeu-se que veículos eficientes queimam menos combustíveis, com menores emissões de gases poluentes e economia para a população.
Ou seja, mesmo que a frota de carros duplique, as emissões ficariam em índices inferiores aos de 4 anos atrás.
A pergunta que fica é: por que não ter carros eficientes no Brasil?
Fonte foto: greenpeace.org
Categorias: Carro, Locomover-se
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