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Diferente de tudo o que já fora visto antes, astrônomos detectaram objetos espaciais desconhecidos emitindo rajadas gigantes de energia a cada 18 minutos.
A descoberta de se deu enquanto os astrônomos mapeavam ondas de rádio em todo o universo.
A observação aconteceu em 2018 mas o caso foi reportado na revista Nature essa semana.
A luz, descrita como um “farol celestial”, pode ser o que sobrou de uma estrela colapsada e com um forte campo magnético, ou pode ser algo completamente diferente.
O objeto espacial giratório emitia a radiação forte três vezes por hora, tornando-se nesses momentos a fonte mais brilhante de ondas de rádio visíveis da Terra.
“Este objeto estava aparecendo e desaparecendo em algumas horas durante nossas observações”, disse a principal autora do estudo, Natasha Hurley-Walker, astrofísica do nó da Universidade Curtin do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia.
“Isso foi completamente inesperado. Foi meio assustador para um astrônomo porque não há nada conhecido no céu que faça isso. E está realmente muito perto de nós – cerca de 4.000 anos-luz de distância. Está em nosso quintal galáctico.”
Objetos luminosos no espaço que parecem ligar e desligar são conhecidos como transientes.
A imagem mostra a Via Láctea vista da Terra, na Austrália, com o telescópio Murchison Widefield Array. As frequências mais baixas estão em vermelho, as frequências médias em verde e as frequências mais altas em azul. O ícone da estrela marca a posição do misterioso transiente.
Misterioso porque, como explica Gemma Anderson, astrofísica e coautora do estudo, transientes são a morte ou o que sobrou de uma estrela. “Transientes lentos – como supernovas – podem aparecer ao longo de alguns dias e desaparecer após alguns meses. ‘Transientes rápidos – como um tipo de estrela de nêutrons chamada pulsar – acendem e apagam em milissegundos ou segundos.”
O objeto misterioso encontrado e incrivelmente brilhante, esplandecia por cerca de um minuto a cada 18 minutos, um tempo fora do padrão até então observado.
Os pesquisadores seguem monitorando o objeto para ver se ele se acende novamente, enquanto procuram evidências de outros objetos semelhantes. O evento seria único, raro ou uma novidade no céu?
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Categorias: Universo
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