Já imaginou poder ver o Sol bem de perto? Isso já possível com um supertelescópio, capaz de registrar os movimentos feitos pela estrutura solar, onde o que parecem “pequenas placas”, medem aproximadamente 30 quilômetros.
O DKIST, ou Telescópio Solar Daniel K Inouye, será lançado nesta semana em uma missão espacial e já mostrou que é capaz de registrar detalhes da superfície solar. Segundo noticiou o site BBC News Brasil, o supertelescópio está posicionado no topo do vulcão Haleakala, no Havaí. Seu espelho principal mede 4 metros e é considerado o maior do mundo.
Os cientistas criaram o DKIST para estudar o campo magnético e o funcionamento do Sol. As imagens capturadas até então, são tão perfeitas que é possível observar detalhes da estrutura solar. As “pequenas placas” parecem células e fazem o movimento de convecção, que é a transmissão de calor entre massa de gás quente e plasma. Esse processo provoca a emissão de partículas eletromagnéticas que interferem em satélites, aeronaves, comunicação de rádio e redes elétricas.
O DKIST é administrado por Matt Mountain, presidente da Associação de Universidades para Pesquisas Astronômicas. O intuito dele é poder prever o clima espacial, assim como ocorre com o clima terrestre, pois estão 50 anos atrasados em relação a isso.
Com o objetivo de enviar imagens dos polos do Sol à Terra, o DKIST será lançado nesta semana na Flórida, como um complemento da sonda Solar Orbiter (SolO). Juntos eles vão capturar imagens bem mais próximas do Sol, mesmo a uma distância de 42 milhões de quilômetros.
O lançamento da sonda SolO e do telescópio DKIST está previsto para o dia 7 de fevereiro, às 23h15 em Cabo Canaveral, Flórida (1h do dia 8 no Brasil).
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