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Abril, o quarto mês do calendário gregoriano, carrega consigo uma aura de renascimento e regeneração, marcando o início da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul. Com seus 30 dias repletos de simbolismo e história, abril nos convida a mergulhar em suas origens fascinantes e seus significados profundos.
No antigo calendário romano, abril ocupava o segundo lugar entre os meses do ano, sendo um período marcado por festivais de fertilidade e celebrações ligadas ao cultivo dos campos. Era visto como um tempo de renascimento após o inverno, um momento em que a natureza se abre para os suaves raios do sol.
A etimologia de abril ainda é objeto de debate entre os estudiosos. Antigamente, abril era chamado de Aprilis, palavra latina que derivada de aperire, “abrir”, indicando o movimento da natureza que nestes dias se abre aos suaves raios do sol no Hemisfério Norte.
Outros estudiosos levantam a hipótese de que o nome original deste mês fosse Aphrilis, um derivado do grego aphròs, que significa “espuma”, uma referencia à deusa Afrodite, aquela que nasceu da espuma do mar precisamente neste período do ano. Deusa do amor, da beleza e da fertilidade, Afrodite era celebrada na Roma antiga sob o nome de Venere Verticordia (“aquela que abre os corações”) no primeiro dia de abril.
Abril abriga um dos feriados cristãos mais significativos: a Páscoa. Além da ressurreição de Cristo, a celebração da Páscoa traz consigo o simbolismo da regeneração e da renovação espiritual. No domingo que antecede a Páscoa, palmeiras são levadas em procissão, simbolizando a imortalidade e a conexão entre o céu e a terra. Essa tradição remonta à lenda da Fênix, o pássaro mítico que renasce das cinzas, e ressalta o tema da vida eterna e da ressurreição.
Diz-se que a pedra que representa abril é o diamante. A flor do nascimento é a margarida, a flor do amor (Bellis perennis). Os signos do zodíaco são Áries (até 19 de abril) e Touro (de 20 de abril em diante).
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Abril começa com o famoso Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril em muitos países ao redor do mundo. As origens desse dia remontam à Idade Média, quando o ano novo era comemorado em março, próximo ao equinócio da primavera. Foi o rei Carlos IX quem decidiu mudar o início do ano para 1º de janeiro, quando os dias começam a ficar mais longos no Hemisfério Norte.
Em 1582, o Papa Gregório XIII decidiu estender a medida do rei a todo o cristianismo, dando início ao calendário gregoriano. Na época da mudança, algumas pessoas continuaram a celebrar o ano novo em abril, sendo alvo de brincadeiras e piadas por parte daqueles que adotaram o novo calendário.
Abril nos convida a uma viagem pelas tradições e significados que permeiam esse mês especial. Desde suas origens antigas até suas celebrações contemporâneas, abril continua a inspirar-nos com sua beleza e profundidade. Sua etimologia nos convida ao abrir-se para o amor.
Então, enquanto apreciamos as flores da primavera ou as cores do outono, vamos nos lembrar das riquezas que abril tem a oferecer – um tempo de amor e renascimento.
Fontes:
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