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A morte é, sem dúvida, um dos maiores temores e enigmas que o ser humano enfrenta em sua existência, tanto que, desde os primórdios, o homem busca entender o seu verdadeiro significado. Neste conteúdo, vamos nos aprofundar sobre o tema da morte, seus significados e importância.
A palavra “morte” tem origem no latim “mors“, que por sua vez tem raiz na forma primitiva indo-europeia “mer“, que significa “morrer”.
A palavra “mors” foi assimilada pelas línguas românicas como português, espanhol e francês, passando por variações fonéticas e ortográficas ao longo do tempo.
Existem vários tipos de mortes, que podem ser classificados de maneiras diferentes, dependendo do contexto e do campo de estudo. Entretanto, os principais tipos de morte físicas são:
É o tipo de morte que ocorre como resultado do envelhecimento ou de doenças e condições de saúde. É o processo biológico natural pelo qual os seres vivos podem passar.
Geralmente, essa morte é resultado de eventos imprevistos como acidentes de trânsito, quedas, afogamentos, incêndios, entre outros.
Essa morte é decorrente do ato da pessoa tirar sua própria vida de forma intencional. Pode estar relacionada a fatores psicológicos, emocionais, sociais ou psiquiátricos.
Envolve a morte de uma pessoa causada por outra pessoa de forma intencional. É um dos crimes mais graves que o homem pode cometer.
Ocorre quando uma pessoa é diagnosticada com uma doença incurável ou em estágio avançado, cujo resultado provável é a morte.
Refere-se às mortes resultantes de causas externas como envenenamento, raio de tempestade, entre outros.
É uma morte inesperada que ocorre de forma repentina e rápida, geralmente devido a causas cardíacas. Pode acontecer sem sinais prévios de doenças.
Doenças de longa duração e progressiva podem levar à morte. Essas doenças podem ser distúrbios cardíacos, diabetes, problemas pulmonares crônicos, disfunções renais crônicas, entre outras.
Tradicionalmente, a morte é definida como a cessação permanente das funções de um organismo, como a atividade cerebral, muscular e circulatória. A morte é considerada consumada quando todas as funções vitais cessam de forma irreversível.
A morte cerebral é frequentemente considerada como um certificado importante para a declaração de morte em muitos países. Mas é importante observar que a definição da morte pode variar em diferentes lugares e jurisdições, pois cada país pode ter seus próprios critérios e protocolos legais para determinar a morte.
A definição da morte também pode ter princípios éticos e legais em relação à doação de órgãos, cuidados paliativos e questões relacionadas ao fim da vida.
O significado da morte na espiritualidade pode variar dependendo das religiões e tradições espirituais de diferentes culturas.
Contudo, existem alguns significados comuns que podem ser encontrados em muitas abordagens espirituais em relação à morte. Tais como:
Muitas tradições espirituais acreditam que a morte marca a transição da existência atual para uma dimensão pós-existência. Essa transição pode ser vista como uma jornada da alma para um plano espiritual.
A maioria das tradições espirituais acredita na continuidade da alma após a morte física.
A morte é vista como uma separação do corpo físico, enquanto a essência espiritual ou alma continua em outro plano.
Muitas abordagens espirituais consideram que a vida humana seja uma oportunidade para crescimento espiritual e aprendizado. Nesse contexto, a morte pode ser vista como parte desse processo, permitindo que a alma assimile as experiências da vida e se aprimore com as lições aprendidas.
Em certas tradições espirituais, a morte é vista como uma libertação do sofrimento e das restrições da vida terrena.
Existem crenças espirituais que consideram a morte como um momento de encontro com entes queridos que já partiram. Acredita-se que, após a morte física, as almas se encontrem novamente em outro plano espiritual.
No Tarot, a Carta XIII, A Morte, é frequentemente associada à transformação e ao fim de ciclos.
Contrariando a interpretação literal, a carta da morte não se refere necessariamente à morte física, mas sim, a uma morte metafórica. Essa carta representa uma transição importante, uma mudança profunda ou uma evolução significativa que ocorre na vida de uma pessoa.
No Tarot de Marselha, a carta é representada com a imagem clássica da morte (a caveira com a foice) onde essa foice cheia de movimento corta um terreno e dá espaço ao nascimento (vê-se folhas no chão, além de mãos e cabeças). A morte não é o fim, é a transição, se não o começo.
Uma das perspectivas comuns em diversas culturas e filosofias é a de que a morte marca uma transformação. Essa relação se dá, por um lado, com o aspecto físico de que toda vida ao morrer passa por um processo de decomposição e, por outro, no sentido espiritual, de que a alma segue seu curso para uma outra dimensão extrafísica.
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche escreveu sobre o “eterno retorno”, uma concepção de que a vida se repete infinitamente, em ciclos de nascimento e morte.
Para a geriatra, especialista em cuidados paliativos, escritora e palestrante, Ana Claudia Quintana Arantes, lidar com a morte nos ensina a aproveitar melhor o tempo de vida. Pensar sobre o assunto nos ajuda a tomar decisões com lucidez e aproveitar mais as experiências e conquistas.
Assista ao vídeo e saiba mais sobre essa questão:
Por mais que a morte possa ser uma experiência difícil e dolorosa, ela tem sua sabedoria e desempenha um papel fundamental em nossas vidas, nos ajudando a apreciar a vida, a refletir sobre nossas vivências e a evoluir como seres humanos.
Fontes:
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