Vida selvagem em sério risco por causa do lixo pandêmico


Pandemia de lixo, de vacinas distribuídas em doses de infinita ineficácia. A verdade dos fatos é que o coronavírus circula em novas variantes e os vacinados continuam se contagiando. Alguns acreditam que vacinas salvaram vidas, mas a verdade pode ser outra.

Vacinas, máscaras, luvas e outros equipamentos de segurança pessoal estão no ambiente sufocando a vida selvagem. Feitos praticamente de 100% plástico, estamos só assistindo a eficácia dessa pandemia em destruir o meio ambiente e a vida selvagem, de acordo com novos estudos.

Afinal, o que se vê em todo o mundo são animais sufocados, enroscados em máscaras, ninhos infectados, tudo contaminado não por vírus, mas por microplástico.

Pesquisadores da Dalhousie University estão examinando a extensão do problema do lixo pandêmico usando uma plataforma de mídia social chamada Birds and Debris, para coletar dados de ciência cidadã, biologicamente relevantes para rastrear desafios ambientais emergentes.

Em um artigo publicado na revista Science of The Total Environment, a equipe registra o que, de fato, a pandemia vem causando:

“A pandemia de COVID-19 resultou em um aumento sem precedentes na produção, consumo e descarte de plásticos de uso único (SUPs) e equipamentos de proteção individual (EPI) pelo público. Esse uso generalizado de itens principalmente de plástico, como máscaras faciais e luvas descartáveis, levou a relatos globais de descarte inadequado de EPI potencialmente infecciosos em nossos ambientes urbanos e naturais. Devido às restrições de viagens internacionais durante a pandemia, muitos programas de pesquisa destinados a medir a poluição plástica foram interrompidos. Essas interrupções nos programas de pesquisa prejudicaram a capacidade de avaliar as verdadeiras quantidades de SUPs e EPIs sendo mal administrados do fluxo de resíduos para o meio ambiente.

Este artigo pede uma maior participação da ciência cidadã na coleta de dados de poluição por plásticos durante e após a pandemia. Ao iniciar esse diálogo e chamar a atenção para a importância e o potencial da coleta de dados da ciência cidadã, os dados podem ser usados ​​para desenvolver estratégias de mitigação da poluição plástica informadas globalmente,” lê-se na introdução do estudo.

O artigo revela que a maioria dos incidentes envolvendo animais selvagens e lixo pandêmico, 83%, envolveu aves, sendo o restante composto por mamíferos, invertebrados, peixes e tartarugas marinhas. Cerca de 42% eram emaranhados, enquanto 40% mostravam animais usando os detritos em seus ninhos.

Uma categoria emergente de lixo

“O uso generalizado e a infraestrutura insuficiente, combinados com o gerenciamento inadequado de resíduos, resultaram em uma categoria emergente de lixo”.

“Com uma presença generalizada no meio ambiente, esses itens representam uma ameaça direta à vida selvagem, pois os animais podem interagir com eles de várias maneiras”.

“Em abril de 2020, o primeiro avistamento de um pássaro pendurado em uma máscara facial em uma árvore foi registrado no Canadá e os avistamentos apenas se espalharam internacionalmente depois. Isso realmente demonstra o dano que os humanos são capazes de impor ao meio ambiente em uma janela de tempo muito curta em todo o mundo”, explica Justine Amendolia, da Faculdade de Pós-Graduação, Estudos Interdisciplinares da Dalhousie University, Canadá, pesquisadora-chefe do estudo.

Enquanto isso, novas emergências sanitárias surgem, com consequências devastadoras, de novo, para os animais como estamos vendo agora com a nova varíola.

Cada dose de vacina implica em uma seringa, uma agulha, um par de luvas e tanto outro lixo hospitalar. Seria bom que vacinas funcionassem para não repetirmos doses inúteis de lixo.

Além disso, obviamente a população deveria abrir o olho e cuidar da própria imunidade, já que os governos e as casas farmacêuticas adoram falar do remédio sem mencionar as verdadeiras causas.

Lixo gera sujeira que gera doença que busca por cura que gera lixo que gera um sem fim de incongruência humana.

Fontes: PubmedBBC, Weather Channel

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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